Rússia diz que entrada do Irã na SCO depende de negociação
A SCO é um bloco regional de caráter político, econômico e de segurança integrado pela Rússia, China, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2015 às 11h03.
Moscou, 7 jul (EFE).- A entrada do Irã na Organização de Cooperação de Xangai (SCO) depende do êxito das negociações das grandes potências sobre o programa nuclear iraniano e do levantamento das sanções internacionais, segundo o assessor do presidente russo para política externa, Yuri Ushakov.
"O Irã apresentou sua solicitação, está sendo estudada, mas foi tomada uma decisão de retornar a ela quando concluam com sucesso as conversas sobre o programa nuclear iraniano e sejam retiradas as sanções do Conselho de Segurança da ONU", disse Ushakov aos meios de comunicação russos.
"Então serão abertas todas as possibilidades para que o Irã se some ativamente à nossa cooperação", acrescentou o assessor de Vladimir Putin.
A SCO, um bloco regional de caráter político, econômico e de segurança integrado pela Rússia, China, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão, realizará uma cúpula na cidade de Ufa, capital da república russa de Bashkiria, na próxima sexta-feira, dia 10.
A mesma conta com cinco observadores: Afeganistão, Irã, Mongólia, Índia e Paquistão.
Estes dois últimos já apresentaram em setembro de 2014 o pedido de adesão, e espera-se que nesta cúpula seja adotada a decisão de dar início a seu procedimento de integração.
Com relação ao Irã, que também solicitou entrada no grupo, a cúpula examinará o pedido, acrescentou Ushakov.
Precisamente hoje, os ministros das Relações Exteriores do Irã e do Grupo 5+1 (China, EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia, além disso da Alemanha) tratarão de fechar em Viena um histórico acordo que ponha fim a 13 anos de disputa sobre o controverso programa nuclear iraniano.
As grandes potências querem assegurar que o programa atômico iraniano não tem capacidade militar, como contrapartida para o levantamento das sanções.
O principal empecilho para um acordo parece estar no sistema de sanções políticas e econômicas que os EUA, a União Europeia e a ONU impuseram ao Irã nos últimos anos para forçaro país a renunciar às partes mais polêmicas de seu programa nuclear.
O Irã quer que essas medidas sejam levantadas assim que o acordo for firmado, uma posição que é respaldada pela Rússia, enquanto as grandes potências querem que sejam suavizadas conforme se comprove que Teerã cumpre com seus compromissos.
O presidente Putin se reunirá em Ufa com seu colega iraniano, Hassan Rohani, na cúpula da SCO, que será realizada depois da do grupo Brics (Rússia, China, Brasil, a Índia e África do Sul). EFE
Moscou, 7 jul (EFE).- A entrada do Irã na Organização de Cooperação de Xangai (SCO) depende do êxito das negociações das grandes potências sobre o programa nuclear iraniano e do levantamento das sanções internacionais, segundo o assessor do presidente russo para política externa, Yuri Ushakov.
"O Irã apresentou sua solicitação, está sendo estudada, mas foi tomada uma decisão de retornar a ela quando concluam com sucesso as conversas sobre o programa nuclear iraniano e sejam retiradas as sanções do Conselho de Segurança da ONU", disse Ushakov aos meios de comunicação russos.
"Então serão abertas todas as possibilidades para que o Irã se some ativamente à nossa cooperação", acrescentou o assessor de Vladimir Putin.
A SCO, um bloco regional de caráter político, econômico e de segurança integrado pela Rússia, China, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão, realizará uma cúpula na cidade de Ufa, capital da república russa de Bashkiria, na próxima sexta-feira, dia 10.
A mesma conta com cinco observadores: Afeganistão, Irã, Mongólia, Índia e Paquistão.
Estes dois últimos já apresentaram em setembro de 2014 o pedido de adesão, e espera-se que nesta cúpula seja adotada a decisão de dar início a seu procedimento de integração.
Com relação ao Irã, que também solicitou entrada no grupo, a cúpula examinará o pedido, acrescentou Ushakov.
Precisamente hoje, os ministros das Relações Exteriores do Irã e do Grupo 5+1 (China, EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia, além disso da Alemanha) tratarão de fechar em Viena um histórico acordo que ponha fim a 13 anos de disputa sobre o controverso programa nuclear iraniano.
As grandes potências querem assegurar que o programa atômico iraniano não tem capacidade militar, como contrapartida para o levantamento das sanções.
O principal empecilho para um acordo parece estar no sistema de sanções políticas e econômicas que os EUA, a União Europeia e a ONU impuseram ao Irã nos últimos anos para forçaro país a renunciar às partes mais polêmicas de seu programa nuclear.
O Irã quer que essas medidas sejam levantadas assim que o acordo for firmado, uma posição que é respaldada pela Rússia, enquanto as grandes potências querem que sejam suavizadas conforme se comprove que Teerã cumpre com seus compromissos.
O presidente Putin se reunirá em Ufa com seu colega iraniano, Hassan Rohani, na cúpula da SCO, que será realizada depois da do grupo Brics (Rússia, China, Brasil, a Índia e África do Sul). EFE