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Rússia acusa EUA de tentarem minar paz na Ucrânia

Porta-voz afirmou que as intenções dos EUA parecem serem essas com as "promessas de fornecimento em massa de armas para a Ucrânia


	O presidente russo Vladmir Putin: porta-voz do governo afirmou que as intenções dos EUA parecem serem essas com as "promessas de fornecimento em massa de armas para a Ucrânia
 (Jim Watson/AFP)

O presidente russo Vladmir Putin: porta-voz do governo afirmou que as intenções dos EUA parecem serem essas com as "promessas de fornecimento em massa de armas para a Ucrânia (Jim Watson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 11h52.

Moscou - A Rússia acusou nesta quarta-feira os Estados Unidos de tentarem minar o processo de paz da Ucrânia pela decisão do presidente americano, Barack Obama, de estender por um ano as sanções econômicas contra Moscou e as entidades separatistas no leste ucraniano.

"Mal se produzem sinais de um ajuste pacífico da grave crise na Ucrânia, Washington, que encorajou no ano passado o golpe de Estado em Kiev, novamente começa a desestabilizar a situação", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Lukasehvich.

"Agora, quando se torna realidade o regime de cessar-fogo, a administração de Obama outra vez lança ameaças ao anunciar o prolongamento das sanções adotadas anteriormente e a imposição de novas" contra a Rússia e as autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.

"Não é uma tentativa de destruir os tímidos focos de confiança entre estas (as repúblicas populares) e as autoridades ucranianas, de minar ou frustrar o processo de paz?", questionou o porta-voz.

Lukashevich afirmou que as intenções dos EUA parecem serem essas com as "promessas de fornecimento em massa de armas para a Ucrânia, o que instiga os planos revanchistas do "partido da guerra" de Kiev".

"Gostaríamos que os Estados Unidos meditem finalmente sobre as consequências de suas decisões e ações. Mais ainda, que nenhuma sanção fará mudar a posição da Rússia. É hora de Washington entender isto", concluiu o porta-voz.

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