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Ruandês é enviado a tribunal por cumplicidade em genocídio

O caso pode abrir caminho para o primeiro processo na França pelo genocídio ocorrido em Ruanda em 1994

Homem caminha em frente ao Tribunal Criminal Internacional para Ruanda em dezembro de 2008 em Arusha: o genocídio deixou 800.000 mortos entre abril e julho de 1994 (Tony Karumba/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 08h56.

Paris - Um ex-capitão do exército ruandês foi encaminhado ao tribunal criminal de Paris por "cumplicidade de genocídio ", o que pode abrir caminho para o primeiro processo na França pelo genocídio ocorrido em Ruanda em 1994, anunciou nesta terça-feira à AFP uma fonte judicial.

Não se sabe até agora se os advogados do ex-capitão Pascal Simbikangwa, que foi detido em Mayotte (ilha francesa do oceano Índico), apelarão de seu encaminhamento ao tribunal criminal, decidido na sexta-feira pelos juízes pelas acusações de "cumplicidade de genocídio" e "cumplicidade de crimes contra a humanidade".

Simbikangwa foi acusado em abril de 2009 por seu suposto papel no genocídio de Ruanda, que deixou 800.000 mortos entre abril e julho de 1994, segundo a ONU, especialmente entre a comunidade tutsi.

Apresentado como membro do "Akazu" - círculo do poder da comunidade hutu que, segundo as acusações, planejou e organizou o genocídio em Ruanda -, Simbikangwa é acusado de ter armado milicianos extremistas hutus e de tê-los encorajado a matar os tutsis.

Inicialmente, foi acusado de "torturas e atos de barbárie", mas não será julgado por estas acusações, que prescreveram.

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Não se sabe até agora se os advogados do ex-capitão Pascal Simbikangwa, que foi detido em Mayotte (ilha francesa do oceano Índico), apelarão de seu encaminhamento ao tribunal criminal, decidido na sexta-feira pelos juízes pelas acusações de "cumplicidade de genocídio" e "cumplicidade de crimes contra a humanidade".

Simbikangwa foi acusado em abril de 2009 por seu suposto papel no genocídio de Ruanda, que deixou 800.000 mortos entre abril e julho de 1994, segundo a ONU, especialmente entre a comunidade tutsi.

Apresentado como membro do "Akazu" - círculo do poder da comunidade hutu que, segundo as acusações, planejou e organizou o genocídio em Ruanda -, Simbikangwa é acusado de ter armado milicianos extremistas hutus e de tê-los encorajado a matar os tutsis.

Inicialmente, foi acusado de "torturas e atos de barbárie", mas não será julgado por estas acusações, que prescreveram.

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