Romney nega que sua campanha necessite de uma 'mudança'
Romney explicou que nem tudo o que diz 'é elegante' e quis deixar claro que se ganhar as eleições de 6 de novembro seu objetivo é 'ajudar cem por cento do povo americano'
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2012 às 23h57.
Washington - O candidato presidencial republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney , disse que sua campanha está indo bem e que não necessita de 'uma mudança', apesar de sua queda nas pesquisas e das polêmicas declarações sobre os eleitores de Barack Obama, criticadas por seus próprios colegas de partido.
'Tenho uma campanha muito efetiva. Está se fazendo um trabalho muito bom', disse Romney em trechos de uma entrevista divulgados nesta sexta-feira e que será transmitida na íntegra no programa '60 Minutes', no canal 'CBS', neste domingo.
Romney explicou que nem tudo o que diz 'é elegante' e quis deixar claro que se ganhar as eleições de 6 de novembro seu objetivo é 'ajudar cem por cento do povo americano'.
O candidato está há vários dias tentando consertar os polêmicos comentários que fez em um jantar privado, realizado em maio e que vazou para a imprensa na segunda-feira, nos quais assegurou que não irá se preocupar em conquistar o voto dos 47% da população que, segundo ele, vive de ajudas do governo.
Suas declarações foram criticadas pelos democratas, por alguns de seus companheiros de partido e por colunistas conservadores.
Além disso, nas últimas pesquisas Romney caiu nas pesquisas, que mostram que Obama leva vantagem em nível nacional e também na maioria dos estados indecisos e que são cruciais para a definição das eleições.
'Na realidade estamos empatados nas enquetes. Estamos dentro da margem de erro. Há dias em que estamos em cima e dias que estamos embaixo', argumentou Romney na entrevista para a 'CBS'.
Romney também prometeu 'seguir adiante' com sua mensagem, baseada em dar 'um novo impulso à economia americana não por meio da expansão do governo e do aumento dos impostos', mas com o 'fomento do espírito empresarial e da inovação' e 'colocando o setor privado para contratar de novo'. EFE