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Risco de crise humanitária nos Bálcãs preocupa Europa

Desde domingo, a Macedônia se nega a autorizar a passagem por seu território dos afegãos provenientes da Grécia

Refugiados: "Estamos preocupados pelos acontecimentos ao longo da rota dos Bálcãs e pela crise humanitária que pode ocorrer em alguns países" (Marko Djurica / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 13h20.

A Comissão Europeia e a presidência rotativa da UE se declararam nesta terça-feira preocupadas com a situação na rota migratória dos Bálcãs e disseram temer uma possível crise humanitária em alguns países, como a Grécia.

"Estamos preocupados pelos acontecimentos ao longo da rota dos Bálcãs e pela crise humanitária que pode ocorrer em alguns países, em particular na Grécia", escreveram o comissário encarregado das Migrações, Dimitris Avramopoulos, e o ministro holandês que se ocupa desta questão, Klaas Dijkhoff, em um comunicado conjunto.

Desde domingo, a Macedônia se nega a autorizar a passagem por seu território dos afegãos provenientes da Grécia e que buscam chegar ao norte da Europa.

Esta decisão, à qual se soma um maior controle dos exilados que ainda podem entrar na Macedônia (iraquianos e sírios), pode deixar milhares de pessoas provenientes da Turquia bloqueadas na Grécia.

Segundo as autoridades gregas, este endurecimento dos controles resulta de uma decisão conjunta tomada em 18 de fevereiro em Zagreb pela polícia dos países da rota dos Bálcãs (Sérvia, Croácia, Eslovênia, Macedônia e Áustria).

"Entendemos a pressão que os diferentes países envolvidos enfrentam", indicaram Avramopoulos e Dijkhoff, que dizem estar em contato permanente com todos os países da região para seguir de perto a evolução da situação nos países fronteiriços.

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A Comissão Europeia e a presidência rotativa da UE se declararam nesta terça-feira preocupadas com a situação na rota migratória dos Bálcãs e disseram temer uma possível crise humanitária em alguns países, como a Grécia.

"Estamos preocupados pelos acontecimentos ao longo da rota dos Bálcãs e pela crise humanitária que pode ocorrer em alguns países, em particular na Grécia", escreveram o comissário encarregado das Migrações, Dimitris Avramopoulos, e o ministro holandês que se ocupa desta questão, Klaas Dijkhoff, em um comunicado conjunto.

Desde domingo, a Macedônia se nega a autorizar a passagem por seu território dos afegãos provenientes da Grécia e que buscam chegar ao norte da Europa.

Esta decisão, à qual se soma um maior controle dos exilados que ainda podem entrar na Macedônia (iraquianos e sírios), pode deixar milhares de pessoas provenientes da Turquia bloqueadas na Grécia.

Segundo as autoridades gregas, este endurecimento dos controles resulta de uma decisão conjunta tomada em 18 de fevereiro em Zagreb pela polícia dos países da rota dos Bálcãs (Sérvia, Croácia, Eslovênia, Macedônia e Áustria).

"Entendemos a pressão que os diferentes países envolvidos enfrentam", indicaram Avramopoulos e Dijkhoff, que dizem estar em contato permanente com todos os países da região para seguir de perto a evolução da situação nos países fronteiriços.

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