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Reunião entre Trump e Kim levará algumas semanas para ser marcada

Para iniciar a negociação, Kim Jong-un ofereceu aos Estados Unidos suspender os testes com mísseis balísticos e abordar um processo de desnuclearização

Trump: a decisão de aceitar o encontro com líder norte-coreano foi do presidente dos EUA (Leah Millis/Reuters)
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EFE

Publicado em 9 de março de 2018 às 14h15.

Nairóbi - O secretário de Estado dos EUA , Rex Tillerson, informou nesta sexta-feira que ainda levará "algumas semanas" para ser marcada a reunião entre o presidente americano, Donald Trump , e o líder norte-coreano , Kim Jong-un .

"Agora é questão de combinar a data da primeira reunião entre eles e o lugar, e isso vai a levar algumas semanas antes que possamos decidir", disse Tillerson em entrevista coletiva no Djibuti, em sua excursão pela África Subsaariana.

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O secretário de Estado afirmou que a decisão de aceitar o encontro foi de Trump e que não se surpreendeu "de modo algum" porque o presidente "está com isso na cabeça há um bom tempo".

"O presidente disse há muito tempo que os Estados Unidos estão abertos ao diálogo e que ele, de boa vontade, se reuniria com Kim Jong-un quando as condições fossem corretas e os tempos fossem corretos", comentou.

Na quinta-feira passada, o chefe do Departamento de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, entregou a Trump na Casa Branca uma mensagem enviada na segunda-feira por Kim Jong-un durante uma reunião em Pyongyang.

"O presidente Trump agradeceu pelo encontro informativo e disse que se reunirá com Kim Jong-Un em maio para conseguir uma desnuclearização permanente", disse Chung Eui-yong.

Para iniciar a negociação, Kim Jong-un ofereceu aos Estados Unidos suspender os testes com mísseis balísticos e abordar um processo de desnuclearização da península da Coreia.

Tillerson confessou nesta sexta-feira que o real motivo de surpresa foi a iniciativa do líder norte-coreano em propor a reunião e a predisposição nas conversas com a Coreia do Sul.

O secretário de Estado americano visitou o Djibuti, que abriga a única base militar dos EUA na África Subsaariana, Camp Lemonnier, para depois viajar ao Quênia.

Na quinta-feira, Tillerson começou a excursão africana em Adis Abeba, onde se reuniu com o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, e com o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn.

O secretário de Estado passará o fim de semana no Quênia e visitará nos próximos dias Chade e Nigéria, os últimos países da viagem pelo continente.

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