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Resolução sobre Síria não terá uso da força, diz Rússia

O chanceler russo Sergei Lavrov disse que isso já foi deixado claro durante as conversações entre EUA e Rússia

Os ministros das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, e da Rússia, Sergei Lavrov: no entanto, os ministros admitiram que ainda possuem diferenças (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 08h44.

Moscou - A resolução do Conselho de Segurança da ONU para implementar um acordo que visa tirar as armas químicas da Síria não deverá ser feita sob o Capítulo 7 da Carta da ONU, disse o ministro de Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov. O Capítulo 7 é justamente o texto que permite o uso da força.

"A resolução... não deve recorrer ao Capítulo 7", disse a autoridade em uma coletiva de imprensa com o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius. Sergei Lavrov disse que isso já foi deixado claro durante as conversações entre EUA e Rússia em Genebra.

Segundo o ministro, a resolução deve controlar a implementação das decisões tomadas pela Organização para a Proibição de Armas Químicas.

Os ministros também admitiram que ainda possuem diferenças sobre a abordagem na maneira de acabar com o conflito na Síria, apesar do acordo para que Damasco entregue suas armas químicas.

Lavrov disse, após as negociações, que, apesar de Moscou e Paris terem o mesmo objetivo de encerrar o derramamento de sangue, "nós temos certas diferenças na maneira de atingir isto". Fabius, por sua vez, afirmou que há uma "diferença na abordagem dos métodos".

Lavrov reafirmou, entretanto, a dúvida de Moscou de que o governo sírio estava por trás do ataque com armas químicas em 21 de agosto, alegando que a Rússia tem uma base séria "para acreditar que esta era uma provocação". Fonte: Dow Jones Newswires.

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"A resolução... não deve recorrer ao Capítulo 7", disse a autoridade em uma coletiva de imprensa com o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius. Sergei Lavrov disse que isso já foi deixado claro durante as conversações entre EUA e Rússia em Genebra.

Segundo o ministro, a resolução deve controlar a implementação das decisões tomadas pela Organização para a Proibição de Armas Químicas.

Os ministros também admitiram que ainda possuem diferenças sobre a abordagem na maneira de acabar com o conflito na Síria, apesar do acordo para que Damasco entregue suas armas químicas.

Lavrov disse, após as negociações, que, apesar de Moscou e Paris terem o mesmo objetivo de encerrar o derramamento de sangue, "nós temos certas diferenças na maneira de atingir isto". Fabius, por sua vez, afirmou que há uma "diferença na abordagem dos métodos".

Lavrov reafirmou, entretanto, a dúvida de Moscou de que o governo sírio estava por trás do ataque com armas químicas em 21 de agosto, alegando que a Rússia tem uma base séria "para acreditar que esta era uma provocação". Fonte: Dow Jones Newswires.

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