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Reservas de substância para fabricar gás são destruídas

As reservas sírias de 2-propanol, substância química usada na fabricação de gás sarin, foram destruídas, segundo organização

Inspetores da ONU em armas químicas: plano prevê destruição do arsenal até 30 de junho (Khaled al-Hariri/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 14h15.

Damasco - As reservas sírias de 2-propanol, substância química usada na fabricação de gás sarin, foram destruídas, declarou nesta terça-feira a missão encarregada de supervisionar a destruição do arsenal químico do regime.

Em um comunicado, a missão conjunta das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) "confirma a destruição de todas as reservas de álcool isopropílico (2-propanol) sírias".

"No total, 7,2% do arsenal químico sírio ainda se encontra no país" e as autoridades sírias "devem transferi-lo rapidamente para sua destruição", acrescentou a missão.

O plano de desarmamento químico da Síria prevê a destruição de seu arsenal até 30 de junho, principalmente a bordo de uma embarcação americana.

Um acordo entre Moscou e Washington em setembro de 2013, aprovado pelas Nações Unidas, propiciou este plano de desarmamento em troca de descartar um ataque aéreo americano contra as forças de Bashar al-Assad pelo uso de agentes químicos em um ataque perto de Damasco em agosto deste mesmo ano.

No entanto, os supostos ataques com cloro na linha de frente, atribuídos por Damasco à oposição, levantaram novas suspeitas sobre a vontade de desarmamento do regime.

A utilização de cloro para fins militares seria uma violação da Convenção sobre Armas Químicas.

A OPAQ enviou uma missão à Síria para investigar estes supostos ataques com cloro, mas não anunciou os resultados.

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Damasco - As reservas sírias de 2-propanol, substância química usada na fabricação de gás sarin, foram destruídas, declarou nesta terça-feira a missão encarregada de supervisionar a destruição do arsenal químico do regime.

Em um comunicado, a missão conjunta das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) "confirma a destruição de todas as reservas de álcool isopropílico (2-propanol) sírias".

"No total, 7,2% do arsenal químico sírio ainda se encontra no país" e as autoridades sírias "devem transferi-lo rapidamente para sua destruição", acrescentou a missão.

O plano de desarmamento químico da Síria prevê a destruição de seu arsenal até 30 de junho, principalmente a bordo de uma embarcação americana.

Um acordo entre Moscou e Washington em setembro de 2013, aprovado pelas Nações Unidas, propiciou este plano de desarmamento em troca de descartar um ataque aéreo americano contra as forças de Bashar al-Assad pelo uso de agentes químicos em um ataque perto de Damasco em agosto deste mesmo ano.

No entanto, os supostos ataques com cloro na linha de frente, atribuídos por Damasco à oposição, levantaram novas suspeitas sobre a vontade de desarmamento do regime.

A utilização de cloro para fins militares seria uma violação da Convenção sobre Armas Químicas.

A OPAQ enviou uma missão à Síria para investigar estes supostos ataques com cloro, mas não anunciou os resultados.

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