Relatos de ataques russos são preocupantes, diz Otan
A organização disse ter preocupação de que ataques da Rússia na Síria possam não ter como alvo posições do Estado Islâmico
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2015 às 22h38.
Bruxelas - A Organização do Tratado do Atlântico Norte ( Otan ) disse nesta quarta-feira ter a preocupação de que os ataques da Rússia na Síria possam não ter como alvo posições do Estado Islâmico, mas sim áreas controladas por rebeldes apoiados pelo Ocidente.
A Rússia lançou ataques aéreos na Síria nesta quarta-feira, na maior intervenção do Kremlin no Oriente Médio nas últimas décadas, mas a afirmação de Moscou de que atingiu militantes do Estado Islâmico foi contestada pelos Estados Unidos e por rebeldes apoiados pelo Ocidente que se encontram no terreno.
“Estou preocupado com os relatos que dizem que os ataques aéreos russos não tiveram como alvo o Isil (Estado Islâmico)”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante uma visita aos EUA.
Enquanto a Rússia diz que suas ofensivas têm o Estado Islâmico como alvo, moradores locais na região atacada de Homs alegam que o grupo jihadista não possui presença na região, refletindo a visão de uma autoridade dos EUA e do Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha.
“Estou especialmente preocupado porque não houve nenhum esforço verdadeiro pelo lado russo de desconflito dos ataques aéreos russos na Síria com o combate em curso da coalizão liderada pelos EUA contra o Isil”, disse ele, usando um acrônimo para se referir ao Estado Islâmico.
O termo “desconflito” quer dizer, no jargão militar, a garantia de que, neste caso, aeronaves russas não entrem em confronto acidental com qualquer outro avião de guerra ocidental.
Stoltenberg disse que a Rússia informou à aliança ocidental que Moscou está fornecendo auxílio militar ao presidente sírio, Bashar al-Assad. Mas ele pediu à Rússia que busque um fim diplomático para a guerra civil na Síria.
Bruxelas - A Organização do Tratado do Atlântico Norte ( Otan ) disse nesta quarta-feira ter a preocupação de que os ataques da Rússia na Síria possam não ter como alvo posições do Estado Islâmico, mas sim áreas controladas por rebeldes apoiados pelo Ocidente.
A Rússia lançou ataques aéreos na Síria nesta quarta-feira, na maior intervenção do Kremlin no Oriente Médio nas últimas décadas, mas a afirmação de Moscou de que atingiu militantes do Estado Islâmico foi contestada pelos Estados Unidos e por rebeldes apoiados pelo Ocidente que se encontram no terreno.
“Estou preocupado com os relatos que dizem que os ataques aéreos russos não tiveram como alvo o Isil (Estado Islâmico)”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante uma visita aos EUA.
Enquanto a Rússia diz que suas ofensivas têm o Estado Islâmico como alvo, moradores locais na região atacada de Homs alegam que o grupo jihadista não possui presença na região, refletindo a visão de uma autoridade dos EUA e do Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha.
“Estou especialmente preocupado porque não houve nenhum esforço verdadeiro pelo lado russo de desconflito dos ataques aéreos russos na Síria com o combate em curso da coalizão liderada pelos EUA contra o Isil”, disse ele, usando um acrônimo para se referir ao Estado Islâmico.
O termo “desconflito” quer dizer, no jargão militar, a garantia de que, neste caso, aeronaves russas não entrem em confronto acidental com qualquer outro avião de guerra ocidental.
Stoltenberg disse que a Rússia informou à aliança ocidental que Moscou está fornecendo auxílio militar ao presidente sírio, Bashar al-Assad. Mas ele pediu à Rússia que busque um fim diplomático para a guerra civil na Síria.