Exame Logo

Relatora da ONU pede a Argentina que reconsidere reforma

A brasileira Gabriela Knaul pediu ao governo argentino que reconsidere as leis de reforma do Conselho da Magistratura e de regulamentação das medidas cautelares

Gabriela Knaul: segundo ela, as medidas "são contrárias a vários artigos do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos" (José Cabezas/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 11h11.

Genebra - A relatora especial da ONU sobre a independência dos magistrados e advogados, a brasileira Gabriela Knaul, pediu nesta terça-feira ao governo argentino que reconsidere as leis de reforma do Conselho da Magistratura e de regulamentação das medidas cautelares, aprovadas na semana passada em uma sessão agitada na Câmara dos Deputados.

"O dispositivo sobre a eleição partidária dos membros do Conselho da Magistratura e as limitações aprovadas às medidas cautelares são contrárias a vários artigos do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos", afirma Knaul em um comunicado divulgado em Genebra.

"O dispositivo sobre a eleição partidária dos membros do Conselho da Magistratura é contrária ao artigo 14 do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e os Princípios básicos relativos à independência da judicatura", afirma a relatora especial da ONU, designada em agosto de 2009.

"O Estado tem o compromisso de assegurar a independência da judicatura mediante o respeito de sua legislação aos parâmetros internacionais", completou Knaul.

"Faço um apelo a Argentina para que estabeleça procedimentos claros e critérios objetivos para a destituição e sanção de juízes, e que assegure um recurso efetivo aos juízes para impugnar tais decisões, com o objetivo de proteger a independência judicial", destacou Knaul.

Veja também

Genebra - A relatora especial da ONU sobre a independência dos magistrados e advogados, a brasileira Gabriela Knaul, pediu nesta terça-feira ao governo argentino que reconsidere as leis de reforma do Conselho da Magistratura e de regulamentação das medidas cautelares, aprovadas na semana passada em uma sessão agitada na Câmara dos Deputados.

"O dispositivo sobre a eleição partidária dos membros do Conselho da Magistratura e as limitações aprovadas às medidas cautelares são contrárias a vários artigos do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos", afirma Knaul em um comunicado divulgado em Genebra.

"O dispositivo sobre a eleição partidária dos membros do Conselho da Magistratura é contrária ao artigo 14 do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e os Princípios básicos relativos à independência da judicatura", afirma a relatora especial da ONU, designada em agosto de 2009.

"O Estado tem o compromisso de assegurar a independência da judicatura mediante o respeito de sua legislação aos parâmetros internacionais", completou Knaul.

"Faço um apelo a Argentina para que estabeleça procedimentos claros e critérios objetivos para a destituição e sanção de juízes, e que assegure um recurso efetivo aos juízes para impugnar tais decisões, com o objetivo de proteger a independência judicial", destacou Knaul.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaJustiçaONUreformas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame