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Relações eram mais simples na Guerra Fria, diz EUA

As relações internacionais eram mais simples durante a Guerra Fria, afirmou o secretário de Estado americano

O secretário de Estado americano, John Kerry: "durante a Guerra Fria era mais fácil do que hoje em dia" (Jim Bourg/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 14h24.

Washington - As relações internacionais eram mais simples durante a Guerra Fria, afirmou nesta terça-feira o secretário de Estado americano, John Kerry .

"Talvez não fosse muito evidente para os grandes líderes da época, mas durante a Guerra Fria era mais fácil do que hoje em dia", declarou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos durante um discurso em Washington.

"As opções eram menos variadas, menos complicadas, mais contrastadas, mais claras: comunismo ou democracia, Oeste ou Leste. A cortina de ferro era uma grande linha de divisão", exemplificou.

"Devemos navegar em meio a um planeta muito mais complicado", indicou, mencionando o caso do Oriente Médio e das divisões internas no mundo muçulmano, entre xiitas e sunitas.

"Sem dúvida, devemos enfrentar problemas complicados na Ucrânia, lutamos na Síria e no Oriente Médio. Mas somos capazes de manter a calma em zonas amplas" do mundo, disse Kerry.

O secretário também enumerou recente êxitos diplomáticos, como os acordos sobre as armas químicas na Síria e o programa nuclear iraniano.

Entre as décadas de 40 e 60, "podíamos tomar decisões ruins e ganhar mesmo assim, porque éramos (os Estados Unidos) praticamente a única potência econômica e militar. Hoje não é mais o caso", concluiu.

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"Devemos navegar em meio a um planeta muito mais complicado", indicou, mencionando o caso do Oriente Médio e das divisões internas no mundo muçulmano, entre xiitas e sunitas.

"Sem dúvida, devemos enfrentar problemas complicados na Ucrânia, lutamos na Síria e no Oriente Médio. Mas somos capazes de manter a calma em zonas amplas" do mundo, disse Kerry.

O secretário também enumerou recente êxitos diplomáticos, como os acordos sobre as armas químicas na Síria e o programa nuclear iraniano.

Entre as décadas de 40 e 60, "podíamos tomar decisões ruins e ganhar mesmo assim, porque éramos (os Estados Unidos) praticamente a única potência econômica e militar. Hoje não é mais o caso", concluiu.

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