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Reino Unido tenta embarcar turistas no Egito e gera confusão

A Grã-Bretanha, que tem cerca de 20 mil cidadãos como turistas em Sharm al-Sheikh, planejava embarcá-los de volta nesta sexta-feira

David Cameron: a easyJet informou que apenas dois de seus dez voos planejados tinham recebido permissão para voar para fora do Egito (Ben Stansall/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2015 às 11h18.

Londres - As tentativas britânicas de embarcar para a Grã-Bretanha milhares de turistas retidos no balneário egípcio de Sharm al-Sheikh, no Mar Vermelho, resultaram em caos nesta sexta-feira, quando a companhia aérea EasyJet informou que o Egito recusou autorização para alguns de seus voos.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, suspendeu os voos de e para a estância turística em razão do temor de que uma bomba plantada por militantes do Estado Islâmico tenha sido a causa da queda de um avião russo que decolou do mesmo aeroporto, em 31 de outubro, na qual morreram todas as 224 pessoas a bordo.

Mas a Grã-Bretanha, que tem cerca de 20 mil cidadãos como turistas em Sharm al-Sheikh, planejava embarcá-los de volta nesta sexta-feira.

Eles iriam viajar somente com bagagem de mão por causa das preocupações com a segurança.

A easyJet informou que apenas dois de seus dez voos planejados tinham recebido permissão para voar para fora do Egito. Outras companhias aéreas disseram que seus voos iriam partir.

O ministério de aviação civil do Egito negou que esteja bloqueando voos, mas afirmou que os números foram limitados pela capacidade do aeroporto.

"A situação para os voos do Reino Unido em Sharm el Sheikh permanece fluida. Estamos sendo informados de que as autoridades egípcias permitirão um número restrito de voos do Reino Unido", disse a easyJet.

"Estamos trabalhando com o Governo do Reino Unido, no mais alto nível, em busca de uma solução", acrescentou em um comunicado.

A exposição pública por parte da Grã-Bretanha de suas preocupações sobre uma bomba como causa do acidente aéreo russo irritou o Egito, que depende das receitas do turismo, e atraiu críticas do Kremlin, que disse não ter fornecido detalhes de inteligência para a iniciativa da Grã-Bretanha.

Um grupo da Península do Sinai ligado ao Estado Islâmico, os militantes que tomaram porções do Iraque e da Síria, assumiu a responsabilidade pelo acidente, o que seria primeiro ataque da organização jihadista à aviação civil, se for confirmado.

Em seus primeiros comentários públicos sobre o desastre, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em uma entrevista de rádio: "Há uma possibilidade de que havia uma bomba a bordo e nós estamos levando isso muito a sério".

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Londres - As tentativas britânicas de embarcar para a Grã-Bretanha milhares de turistas retidos no balneário egípcio de Sharm al-Sheikh, no Mar Vermelho, resultaram em caos nesta sexta-feira, quando a companhia aérea EasyJet informou que o Egito recusou autorização para alguns de seus voos.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, suspendeu os voos de e para a estância turística em razão do temor de que uma bomba plantada por militantes do Estado Islâmico tenha sido a causa da queda de um avião russo que decolou do mesmo aeroporto, em 31 de outubro, na qual morreram todas as 224 pessoas a bordo.

Mas a Grã-Bretanha, que tem cerca de 20 mil cidadãos como turistas em Sharm al-Sheikh, planejava embarcá-los de volta nesta sexta-feira.

Eles iriam viajar somente com bagagem de mão por causa das preocupações com a segurança.

A easyJet informou que apenas dois de seus dez voos planejados tinham recebido permissão para voar para fora do Egito. Outras companhias aéreas disseram que seus voos iriam partir.

O ministério de aviação civil do Egito negou que esteja bloqueando voos, mas afirmou que os números foram limitados pela capacidade do aeroporto.

"A situação para os voos do Reino Unido em Sharm el Sheikh permanece fluida. Estamos sendo informados de que as autoridades egípcias permitirão um número restrito de voos do Reino Unido", disse a easyJet.

"Estamos trabalhando com o Governo do Reino Unido, no mais alto nível, em busca de uma solução", acrescentou em um comunicado.

A exposição pública por parte da Grã-Bretanha de suas preocupações sobre uma bomba como causa do acidente aéreo russo irritou o Egito, que depende das receitas do turismo, e atraiu críticas do Kremlin, que disse não ter fornecido detalhes de inteligência para a iniciativa da Grã-Bretanha.

Um grupo da Península do Sinai ligado ao Estado Islâmico, os militantes que tomaram porções do Iraque e da Síria, assumiu a responsabilidade pelo acidente, o que seria primeiro ataque da organização jihadista à aviação civil, se for confirmado.

Em seus primeiros comentários públicos sobre o desastre, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em uma entrevista de rádio: "Há uma possibilidade de que havia uma bomba a bordo e nós estamos levando isso muito a sério".

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