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Reino Unido não descarta via militar contra Irã

O ministro de Exteriores britânico afirmou que o governo precisa manter abertas todas as opções para pressionar o Irã a fim de que não desenvolva seu programa nuclear

William Hague: "'Embora nossa política se mantenha completamente comprometida com a diplomacia, é importante deixar claro ao Irã que todas as opções estão sobre a mesa" (Kerim Okten/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 18h46.

Londres - O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, disse nesta segunda-feira que o Reino Unido segue comprometido com a via diplomática para enfrentar a crise com o Irã, embora não descarte uma ação militar.

'Embora nossa política se mantenha completamente comprometida com a diplomacia, é importante deixar claro ao Irã que todas as opções estão sobre a mesa', afirmou Hague durante um discurso no Parlamento.

Segundo o responsável de Exteriores, 'esta política não é nova. Foi a postura dos governos anteriores e é a postura de nossos aliados mais próximos não descartar o uso da força, enquanto apostamos na diplomacia pacífica'.

Hague fez estas declarações durante um debate parlamentar no qual o deputado conservador John Baron pediu ao Executivo que descarte uma ação militar contra as instalações nucleares do Irã porque uma operação desse tipo seria 'contraproducente'.

No entanto, o ministro de Exteriores afirmou que o governo precisa manter abertas todas as opções para pressionar o Irã a fim de que não desenvolva seu programa nuclear.

Além disso, Hague apontou que descartar o uso da força 'aumentaria a tensão e as probabilidades de um conflito militar em curto prazo'.

Insistiu que permitir ao regime de Teerã construir sua bomba nuclear causaria uma escalada na corrida armamentista no Oriente Médio.


A esse respeito, argumentou que se o Irã conseguisse armar-se nuclearmente seus vizinhos se veriam forçados a construir suas próprias bombas atômicas.

A república islâmica se encontra no meio de uma polêmica por seu programa nuclear, já que a comunidade internacional acredita que tem uma vertente militar destinada a fabricar armas atômicas.

Teerã, signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, nega a acusação e sustenta que o programa é exclusivamente civil, com objetivos pacíficos, e que está submetido ao controle da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Estados Unidos e Israel já ameaçaram o Irã com ataques militares para evitar o desenvolvimento de seu programa nuclear.

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Londres - O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, disse nesta segunda-feira que o Reino Unido segue comprometido com a via diplomática para enfrentar a crise com o Irã, embora não descarte uma ação militar.

'Embora nossa política se mantenha completamente comprometida com a diplomacia, é importante deixar claro ao Irã que todas as opções estão sobre a mesa', afirmou Hague durante um discurso no Parlamento.

Segundo o responsável de Exteriores, 'esta política não é nova. Foi a postura dos governos anteriores e é a postura de nossos aliados mais próximos não descartar o uso da força, enquanto apostamos na diplomacia pacífica'.

Hague fez estas declarações durante um debate parlamentar no qual o deputado conservador John Baron pediu ao Executivo que descarte uma ação militar contra as instalações nucleares do Irã porque uma operação desse tipo seria 'contraproducente'.

No entanto, o ministro de Exteriores afirmou que o governo precisa manter abertas todas as opções para pressionar o Irã a fim de que não desenvolva seu programa nuclear.

Além disso, Hague apontou que descartar o uso da força 'aumentaria a tensão e as probabilidades de um conflito militar em curto prazo'.

Insistiu que permitir ao regime de Teerã construir sua bomba nuclear causaria uma escalada na corrida armamentista no Oriente Médio.


A esse respeito, argumentou que se o Irã conseguisse armar-se nuclearmente seus vizinhos se veriam forçados a construir suas próprias bombas atômicas.

A república islâmica se encontra no meio de uma polêmica por seu programa nuclear, já que a comunidade internacional acredita que tem uma vertente militar destinada a fabricar armas atômicas.

Teerã, signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, nega a acusação e sustenta que o programa é exclusivamente civil, com objetivos pacíficos, e que está submetido ao controle da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Estados Unidos e Israel já ameaçaram o Irã com ataques militares para evitar o desenvolvimento de seu programa nuclear.

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