Exame Logo

Reino Unido não aceitará taxa imposta à toda UE para transações

A Comissão Europeia aprovou nesta quarta-feira uma proposta para estabelecer taxa às transações financeiras, que geraria 55 bilhões de euros por ano

O ministro das Finanças George Osborne: o Reino Unido sempre se opôs a este tipo de imposição fiscal porque prejudicaria os bancos do centro financeiro londrino (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 11h41.

Londres - O Reino Unido não está disposto a aceitar uma taxa às transações financeiras imposta a toda União Europeia (UE) e só a acataria se fosse aplicada em nível global, disse nesta quarta-feira um porta-voz oficial.

"O governo seguirá colaborando com seus parceiros internacionais no que se refere às taxas a transações internacionais e não se opõe em princípio. Mas qualquer taxa a uma transação financeira deveria ser aplicada em nível global", afirmou à Agência Efe um porta-voz do Tesouro.

"Há uma série de assuntos práticos nos quais é preciso trabalhar", especificou o porta-voz.

A Comissão Europeia aprovou nesta quarta-feira uma proposta para estabelecer esta taxa às transações financeiras, que geraria 55 bilhões de euros por ano.

O ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, já havia advertido anteriormente que um imposto deste tipo impediria a chegada de investimentos à Europa e prejudicaria os interesses da City de Londres (centro financeiro londrino).

A comissão propõe taxar com 0,1% as transações com ações e bônus e com 0,01% as operações com derivados.

Segundo o presidente do Executivo comunitário, José Manuel Durão Barroso, trata-se de uma questão de "justiça".

O Reino Unido sempre se opôs a este tipo de imposição fiscal porque prejudicaria os bancos da City e teme a transferência de operações e empresas a outros países.

Veja também

Londres - O Reino Unido não está disposto a aceitar uma taxa às transações financeiras imposta a toda União Europeia (UE) e só a acataria se fosse aplicada em nível global, disse nesta quarta-feira um porta-voz oficial.

"O governo seguirá colaborando com seus parceiros internacionais no que se refere às taxas a transações internacionais e não se opõe em princípio. Mas qualquer taxa a uma transação financeira deveria ser aplicada em nível global", afirmou à Agência Efe um porta-voz do Tesouro.

"Há uma série de assuntos práticos nos quais é preciso trabalhar", especificou o porta-voz.

A Comissão Europeia aprovou nesta quarta-feira uma proposta para estabelecer esta taxa às transações financeiras, que geraria 55 bilhões de euros por ano.

O ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, já havia advertido anteriormente que um imposto deste tipo impediria a chegada de investimentos à Europa e prejudicaria os interesses da City de Londres (centro financeiro londrino).

A comissão propõe taxar com 0,1% as transações com ações e bônus e com 0,01% as operações com derivados.

Segundo o presidente do Executivo comunitário, José Manuel Durão Barroso, trata-se de uma questão de "justiça".

O Reino Unido sempre se opôs a este tipo de imposição fiscal porque prejudicaria os bancos da City e teme a transferência de operações e empresas a outros países.

Acompanhe tudo sobre:EuropaPaíses ricosReino UnidoTaxasUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame