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Rei saudita aceita apoiar zonas seguras na Síria e no Iêmen

Rei Salman conversou com o presidente Donald Trump e acertou o apoio a zonas de segurança na Síria e no Iêmen

Rei Salman: ele e Donald Trump concordaram em fortalecer os esforços conjuntos para conter a disseminação dos militantes do Estado Islâmico (Lintao Zhang/Pool/Files/Reuters)
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Reuters

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 14h34.

Washington / Riad - O rei Salman da Arábia Saudita conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no domingo e concordou em apoiar zonas de segurança na Síria e no Iêmen, informou um comunicado da Casa Branca.

Durante sua campanha presidencial, Trump pediu aos Estados do Golfo Pérsico que pagassem pela criação dessas zonas para proteger refugiados sírios.

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Um informe emitido após a conversa disse que os dois líderes concordaram com a importância de fortalecer os esforços conjuntos para conter a disseminação dos militantes do Estado Islâmico.

"O presidente solicitou e o rei concordou em apoiar zonas de segurança na Síria e no Iêmen, assim como apoiar outras ideias para ajudar os muitos refugiados que estão deslocados pelos conflitos em andamento", disse o informe.

Em uma transcrição inicial do telefonema, a Agência de Imprensa Saudita não fez nenhuma menção específica às zonas seguras, mas disse que os dois líderes afirmaram a "profundidade e durabilidade da relação estratégica" entre os dois países.

Mais tarde a agência disse que "o zelador das Duas Mesquitas Sagradas havia confirmado seu apoio e endosso ao estabelecimento de zonas seguras na Síria", mas não mencionou o Iêmen, onde uma aliança saudita está combatendo o grupo houthi, aliado de seu rival regional Irã.

Uma fonte saudita de alto escalão contou à Reuters que os dois líderes conversaram por mais de uma hora por telefone e concordaram em intensificar a cooperação militar e de contraterrorismo, além da econômica.

Mas a fonte não comentou se Trump e o rei Salman debateram o decreto presidencial do norte-americano, que adotou uma proibição de quatro meses à entrada de refugiados nos EUA e sustou temporariamente o ingresso de viajantes da Síria e de seis outros países de maioria muçulmana.

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