Mundo

Rei Juan Carlos assina abdicação e põe fim a reinado

Rei assinou a lei que põe fim ao seu reinado de 39 anos e cede a coroa ao seu filho, o príncipe de Astúrias

Rei Juan Carlos e príncipe Felipe se abraçam após assinar sua abdicação no Palácio Real (Fernando Alvarado/Reuters)

Rei Juan Carlos e príncipe Felipe se abraçam após assinar sua abdicação no Palácio Real (Fernando Alvarado/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 16h25.

Madri - O rei Juan Carlos 1º, da Espanha, promulgou nesta quarta-feira a lei de abdicação, com a qual põe fim ao seu reinado de 39 anos e cede a coroa ao seu filho, o príncipe de Astúrias, que na quinta-feira será proclamado o rei Felipe 6º.

A lei foi assinada na Sala de Colunas do Palácio Real e participaram da cerimônia a rainha Sofia, os futuros reis, Felipe e Letizia, as filhas do casal, as infantas Leonor e Sofia, além das principais autoridades espanholas.

Depois da leitura da lei, que foi redigida especialmente após o anúncio da abdicação do rei em 2 de junho, o monarca-- mancando devido aos seus últimos problemas de saúde-- e o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, assinaram a norma que será publicada na quinta-feira.

Um Juan Carlos visivelmente emocionado recebeu uma longa ovação do auditório em pé, depois de cumprimentar carinhosamente a sua mulher, Sofia, e abraçar o filho.

Juan Carlos 1º, de 76 anos, manterá oficialmente a coroa até quinta-feira pela manhã, quando Felipe 6º, de 46 anos, será proclamado rei em uma sessão conjunta do Congresso.

Juan Carlos não participará do evento, mas estará mais tarde na recepção que os novos monarcas oferecerão no Palácio Real.

Acompanhe tudo sobre:EspanhaEuropaPiigsPolítica

Mais de Mundo

Trump diz cogitar acordo de livre comércio com Argentina e amplia tarifas sobre a China

Chefe de governo de Ontario ameaça cortar fornecimento de energia aos EUA após tarifas de Trump

Tarifas ao México e Canadá começam amanhã e não há espaço para reverter, diz Trump

Tarifas de Trump ao México e Canadá podem ficar abaixo dos 25% anunciados, diz secretário americano