Reformas na Fifa serão lideradas por autoridade independente
A força-tarefa começa a trabalhar, imediatamente, para apresentar uma proposta concreta de reformas no próximo encontro ordinário da Federação
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2015 às 12h09.
O presidente da Federação Internacional de Futebol ( Fifa ), Joseph Blatter , anunciou hoje (20) após reunião da executiva da Federação em Zurique, na Suíça, que as reformas na entidade serão coordenadas por uma força tarefa composta por 11 membros, a ser comandada por um líder independente cujo nome será anunciado nos próximos dias.
A força-tarefa começa a trabalhar, imediatamente, para apresentar uma proposta concreta de reformas no próximo encontro ordinário da Federação, em Zurique, nos dias 24 e 25 de setembro.
A proposta será submetida à aprovação do congresso extraordinário em 26 de fevereiro, quando também será feita a eleição para a escolha do próximo presidente da entidade.
Entre as mudanças a serem promovidas estão o estabelecimento da mais rigorosa integridade dos membros do comitê executivo e de limites para os mandatos.
A coletiva de imprensa teve que ser interrompida por alguns instantes depois que um manifestante jogou dinheiro em Blatter. O presidente da Fifa lamentou o ato, que qualificou como “falta de educação”.
Na reunião também foi dada a largada para o processo eleitoral, com a instalação de um comitê eleitoral que terá seu primeiro encontro no dia 21 de julho. Os candidatos que pretendem participar da eleição para a presidência da Fiafa terão que apresentar a intenção por escrito até 25 de outubro.
O presidente da União das Federações Europeias de Futebol (UEFA), Michel Platini, é um dos fortes candidatos à presidência, mas ainda não é certa sua participação na disputa. O príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que perdeu as eleições para Blatter em maio, deve concorrer novamente.
O ex-jogador português Luis Figo, o diplomata francês Jerome Champagne e até o ícone do futebol brasileiro, o jogador Zico, manifestaram interesse em disputar a presidência da maior entidade do mundo do futebol.
Joseph Blatter, que comanda a Fifa há 17 anos, foi reeleito para o quinto mandato em 29 de maio, mas anunciou, quatro dias depois, que pretende entregar o cargo.
Ele justificou a decisão que, apesar de ter sido reeleito para a presidência, seu mandato parece não ter o apoio de todos no mundo do futebol.
A renúncia de Blatter aconteceu em meio a revelações sobre um amplo esquema de corrupção envolvendo executivos da Federação e empresários da área de marketing esportivo.
Ao todo, 14 réus são investigados pelas autoridades norte-americanas pelo suposto recebimento de subornos e propinas em contratos, num valor estimado de US$ 150 milhões, pelo período de 24 anos.
Além disso, autoridades suíças investigam a escolha da Rússia e do Catar como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, respectivamente.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero, não participou da reunião de hoje e enviou uma carta justificando a ausência.
Ele alegou que não poderia comparecer pois precisava acompanhar a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérido para investigar a CBF no Senado e o desfecho da Medida Provisória 671, que parcelou a dívida dos clubes.
Del Nero tem evitado deixar o país desde a prisão de seu antecessor, José Maria Marin, no dia 27 de maio. Marin continua preso em Zurique até que seja considerado um pedido de extradição feito pelas autoridades norte-americanas.
O presidente da Federação Internacional de Futebol ( Fifa ), Joseph Blatter , anunciou hoje (20) após reunião da executiva da Federação em Zurique, na Suíça, que as reformas na entidade serão coordenadas por uma força tarefa composta por 11 membros, a ser comandada por um líder independente cujo nome será anunciado nos próximos dias.
A força-tarefa começa a trabalhar, imediatamente, para apresentar uma proposta concreta de reformas no próximo encontro ordinário da Federação, em Zurique, nos dias 24 e 25 de setembro.
A proposta será submetida à aprovação do congresso extraordinário em 26 de fevereiro, quando também será feita a eleição para a escolha do próximo presidente da entidade.
Entre as mudanças a serem promovidas estão o estabelecimento da mais rigorosa integridade dos membros do comitê executivo e de limites para os mandatos.
A coletiva de imprensa teve que ser interrompida por alguns instantes depois que um manifestante jogou dinheiro em Blatter. O presidente da Fifa lamentou o ato, que qualificou como “falta de educação”.
Na reunião também foi dada a largada para o processo eleitoral, com a instalação de um comitê eleitoral que terá seu primeiro encontro no dia 21 de julho. Os candidatos que pretendem participar da eleição para a presidência da Fiafa terão que apresentar a intenção por escrito até 25 de outubro.
O presidente da União das Federações Europeias de Futebol (UEFA), Michel Platini, é um dos fortes candidatos à presidência, mas ainda não é certa sua participação na disputa. O príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que perdeu as eleições para Blatter em maio, deve concorrer novamente.
O ex-jogador português Luis Figo, o diplomata francês Jerome Champagne e até o ícone do futebol brasileiro, o jogador Zico, manifestaram interesse em disputar a presidência da maior entidade do mundo do futebol.
Joseph Blatter, que comanda a Fifa há 17 anos, foi reeleito para o quinto mandato em 29 de maio, mas anunciou, quatro dias depois, que pretende entregar o cargo.
Ele justificou a decisão que, apesar de ter sido reeleito para a presidência, seu mandato parece não ter o apoio de todos no mundo do futebol.
A renúncia de Blatter aconteceu em meio a revelações sobre um amplo esquema de corrupção envolvendo executivos da Federação e empresários da área de marketing esportivo.
Ao todo, 14 réus são investigados pelas autoridades norte-americanas pelo suposto recebimento de subornos e propinas em contratos, num valor estimado de US$ 150 milhões, pelo período de 24 anos.
Além disso, autoridades suíças investigam a escolha da Rússia e do Catar como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, respectivamente.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero, não participou da reunião de hoje e enviou uma carta justificando a ausência.
Ele alegou que não poderia comparecer pois precisava acompanhar a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérido para investigar a CBF no Senado e o desfecho da Medida Provisória 671, que parcelou a dívida dos clubes.
Del Nero tem evitado deixar o país desde a prisão de seu antecessor, José Maria Marin, no dia 27 de maio. Marin continua preso em Zurique até que seja considerado um pedido de extradição feito pelas autoridades norte-americanas.