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Referendo sobre nova Constituição do Egito será em dezembro

Votação é uma etapa do roteiro dos militares até a realização eleições livres no país

Apoiadores do comandante do Exército do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, levantam cartazes com a foto dele em uma praça do Cairo (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 17h37.

Cairo - O Egito terá um referendo em dezembro sobre a emendada Constituição, disse nesta terça-feira o grupo que prepara o documento. A votação é uma etapa do roteiro dos militares até a realização eleições livres no país.

Horas depois do anúncio, manifestantes foram às ruas, desafiando a lei aprovada neste domingo, pela qual é exigida a permissão da polícia para reuniões com mais de dez pessoas. Foram detidas 28 pessoas, segundo o Ministério do Interior.

A democracia no Egito é questionada desde que os militares derrubaram o presidente eleito Mohamed Mursi, político islâmico, em julho.

Um comitê de 50 pessoas, com alguns poucos representantes islâmicos, começou a reformar em setembro a Constituição aprovada em referendo no ano passado e elaborada por um Congresso dominado por políticos islâmicos.

O anúncio do grupo sobre um referendo em dezembro vai de encontro aos comentários do primeiro-ministro Hazem el-Beblawi, que no domingo havia previsto a votação para janeiro.

A nova Constituição vai garantir o direito de protesto e assegurar que manifestações poderão ocorrer se avisadas para as autoridades, sem precisar esperar por permissão, disse Mohamed Salmawy, porta-voz do comitê constituinte, num aparente esforço para acalmar as tensões por conta da nova lei.

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Horas depois do anúncio, manifestantes foram às ruas, desafiando a lei aprovada neste domingo, pela qual é exigida a permissão da polícia para reuniões com mais de dez pessoas. Foram detidas 28 pessoas, segundo o Ministério do Interior.

A democracia no Egito é questionada desde que os militares derrubaram o presidente eleito Mohamed Mursi, político islâmico, em julho.

Um comitê de 50 pessoas, com alguns poucos representantes islâmicos, começou a reformar em setembro a Constituição aprovada em referendo no ano passado e elaborada por um Congresso dominado por políticos islâmicos.

O anúncio do grupo sobre um referendo em dezembro vai de encontro aos comentários do primeiro-ministro Hazem el-Beblawi, que no domingo havia previsto a votação para janeiro.

A nova Constituição vai garantir o direito de protesto e assegurar que manifestações poderão ocorrer se avisadas para as autoridades, sem precisar esperar por permissão, disse Mohamed Salmawy, porta-voz do comitê constituinte, num aparente esforço para acalmar as tensões por conta da nova lei.

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