Reféns de jihadistas pedem que o Líbano não combata na Síria
Os militares em mãos da Frente al Nusra pediram a seus parentes que busquem um mediador "honesto" para conseguir sua libertação
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2015 às 09h50.
Beirute - Vários militares libaneses, capturados em agosto pela Frente al Nusra, o braço sírio da Al Qaeda , pediram nesta terça-feira ao Exército libanês que não se envolva nos combates na zona fronteiriça síria de Al Qalamoun, porque caso contrário suas vidas correm perigo.
"Se o Exército libanês for arrastado (pelo grupo xiita Hezbollah) à luta (na Síria), nós pagaremos o preço", diz um dos reféns em um vídeo de 13 minutos, divulgado em uma conta no Twitter do grupo extremista.
Outro dos sete reféns que aparecem nas imagens pede a sua família e companheiros que enfrentem o Hezbollah e o Exército libanês, ao considerar que o grupo xiita "quer que o Exército se envolva em problemas alheios".
Os militares em mãos da Frente al Nusra, que estão com barbas e bom estado físico, pediram a seus parentes que busquem um mediador "honesto" para conseguir sua libertação.
"Desejamos que as famílias dos prisioneiros formem um comitê e busquem um negociador honesto", apontaram vários soldados, que acusaram o atual mediador, o libanês Abbas Ibrahim de "mentiroso".
Também hoje, o jornal libanês "An-Nahar" publicou um suposta mensagem privada enviada pela Frente al Nusra ao Exército na qual o grupo jihadista ameaça matar os militares reféns se continuarem os bombardeios contra suas posições na região de Arsal, limítrofe com a Síria.
As Forças Armadas libanesas reforçaram suas posições em áreas contíguas com a Síria, que bombardeia frequentemente para impedir que os grupos radicais estendam seu controle a elas.
Os reféns foram capturados em agosto durante combates entre o Exército e jihadistas em Arsal, que terminaram com cerca de 20 soldados e policiais mortos e 30 sequestrados.
A situação de segurança no Líbano foi piorando desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, sobretudo no norte e o nordeste do país.
Beirute - Vários militares libaneses, capturados em agosto pela Frente al Nusra, o braço sírio da Al Qaeda , pediram nesta terça-feira ao Exército libanês que não se envolva nos combates na zona fronteiriça síria de Al Qalamoun, porque caso contrário suas vidas correm perigo.
"Se o Exército libanês for arrastado (pelo grupo xiita Hezbollah) à luta (na Síria), nós pagaremos o preço", diz um dos reféns em um vídeo de 13 minutos, divulgado em uma conta no Twitter do grupo extremista.
Outro dos sete reféns que aparecem nas imagens pede a sua família e companheiros que enfrentem o Hezbollah e o Exército libanês, ao considerar que o grupo xiita "quer que o Exército se envolva em problemas alheios".
Os militares em mãos da Frente al Nusra, que estão com barbas e bom estado físico, pediram a seus parentes que busquem um mediador "honesto" para conseguir sua libertação.
"Desejamos que as famílias dos prisioneiros formem um comitê e busquem um negociador honesto", apontaram vários soldados, que acusaram o atual mediador, o libanês Abbas Ibrahim de "mentiroso".
Também hoje, o jornal libanês "An-Nahar" publicou um suposta mensagem privada enviada pela Frente al Nusra ao Exército na qual o grupo jihadista ameaça matar os militares reféns se continuarem os bombardeios contra suas posições na região de Arsal, limítrofe com a Síria.
As Forças Armadas libanesas reforçaram suas posições em áreas contíguas com a Síria, que bombardeia frequentemente para impedir que os grupos radicais estendam seu controle a elas.
Os reféns foram capturados em agosto durante combates entre o Exército e jihadistas em Arsal, que terminaram com cerca de 20 soldados e policiais mortos e 30 sequestrados.
A situação de segurança no Líbano foi piorando desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, sobretudo no norte e o nordeste do país.