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Reféns alemães nas Filipinas reiteram pedido de libertação

O casal alemão sequestrado e ameaçado de decapitação por rebeldes islamitas pediu que o governo alemão e o povo filipino busquem sua libertação

Membros do grupo rebelde Abu Sayyaf: casal foi sequestrado no mês de abril (Romeo Gacad/AFP/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 09h37.

Manila - O casal alemão sequestrado e ameaçado de decapitação pelos rebeldes islamitas do Abu Sayyaf pediu nesta segunda-feira que o governo da Alemanha e o povo filipino façam o possível para conseguir a libertação.

"Peço a meu governo e ao povo das Filipinas que façam tudo o possível para que minha esposa e eu sejamos postos em liberdade", disse o alemão Stefan Vikto Okonek, de 74 anos, em entrevista à emissora de rádio "Mindanao Network", gravada no sábado passado e divulgada hoje.

Okonek foi sequestrado junto à sua esposa, Henrike Dielen, de 55 anos, no mês de abril, por rebeldes do Abu Sayyaf quando navegavam pelo sul das Filipinas.

Os terroristas pedem US$ 5,6 milhões para soltar o casal, além de exigirem que a Alemanha deixe de apoiar a ofensiva dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI).

"Não me deram nenhum remédio e minha situação não melhora. Estou muito frágil e eles me mantêm preso. É uma situação terrível", acrescentou o refém durante a entrevista.

Henrike destacou que "a situação piora a cada dia" e que seu marido "dorme muito.

"Trato de mantê-lo agasalhado para que não tenha frio. Isso é tudo o que eu posso fazer", explicou a mulher, que mostrou também sua confiança em que "se esteja fazendo o máximo" para conseguir sua libertação.

Ambos pediram ajuda ao governo alemão há uma semana e ressaltaram as más condições nas quais se encontram.

Na quinta-feira passada, o grupo rebelde vinculado à Al Qaeda, e que neste ano se declarou seguidor do Estado Islâmico, atrasou a data de seu ultimato de 10 para 17 de outubro. Eles afirmam que vão decapitar o casal se não tiverem suas exigências atendidas até a data.

Berlim e Manila seguem com sua política de não negociar com terroristas, enquanto o Exército das Filipinas reforçou a presença de tropas na ilha de Sulu, onde suspeita-se que o Abu Sayyaf está mantendo os dois alemães.

O Abu Sayyaf, formado por cerca de 400 rebeldes, tem em seu poder outros dois europeus - um holandês e um suíço - desde fevereiro de 2012, além de um integrante da guarda-costeira da Malásia, uma mulher chinesa e sua filha.

O grupo foi criado em 1991 por ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a antiga União Soviética. Os atentados mais sangrentos dos últimos anos nas Filipinas e vários sequestros, meio encontrado para financiar a atividade terrorista, são atribuídos ao Abu Sayyaf.

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Manila - O casal alemão sequestrado e ameaçado de decapitação pelos rebeldes islamitas do Abu Sayyaf pediu nesta segunda-feira que o governo da Alemanha e o povo filipino façam o possível para conseguir a libertação.

"Peço a meu governo e ao povo das Filipinas que façam tudo o possível para que minha esposa e eu sejamos postos em liberdade", disse o alemão Stefan Vikto Okonek, de 74 anos, em entrevista à emissora de rádio "Mindanao Network", gravada no sábado passado e divulgada hoje.

Okonek foi sequestrado junto à sua esposa, Henrike Dielen, de 55 anos, no mês de abril, por rebeldes do Abu Sayyaf quando navegavam pelo sul das Filipinas.

Os terroristas pedem US$ 5,6 milhões para soltar o casal, além de exigirem que a Alemanha deixe de apoiar a ofensiva dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI).

"Não me deram nenhum remédio e minha situação não melhora. Estou muito frágil e eles me mantêm preso. É uma situação terrível", acrescentou o refém durante a entrevista.

Henrike destacou que "a situação piora a cada dia" e que seu marido "dorme muito.

"Trato de mantê-lo agasalhado para que não tenha frio. Isso é tudo o que eu posso fazer", explicou a mulher, que mostrou também sua confiança em que "se esteja fazendo o máximo" para conseguir sua libertação.

Ambos pediram ajuda ao governo alemão há uma semana e ressaltaram as más condições nas quais se encontram.

Na quinta-feira passada, o grupo rebelde vinculado à Al Qaeda, e que neste ano se declarou seguidor do Estado Islâmico, atrasou a data de seu ultimato de 10 para 17 de outubro. Eles afirmam que vão decapitar o casal se não tiverem suas exigências atendidas até a data.

Berlim e Manila seguem com sua política de não negociar com terroristas, enquanto o Exército das Filipinas reforçou a presença de tropas na ilha de Sulu, onde suspeita-se que o Abu Sayyaf está mantendo os dois alemães.

O Abu Sayyaf, formado por cerca de 400 rebeldes, tem em seu poder outros dois europeus - um holandês e um suíço - desde fevereiro de 2012, além de um integrante da guarda-costeira da Malásia, uma mulher chinesa e sua filha.

O grupo foi criado em 1991 por ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a antiga União Soviética. Os atentados mais sangrentos dos últimos anos nas Filipinas e vários sequestros, meio encontrado para financiar a atividade terrorista, são atribuídos ao Abu Sayyaf.

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