Reduzir déficit é bom no médio e longo prazos, diz FMI
Sem se referir especificamente aos EUA, Lagarde afirmou que medidas como aumento de impostos e redução de gastos precisam ser tomadas para garantir a consolidação fiscal
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 15h13.
Washington - A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse hoje que medidas tomadas para reduzir o déficit público têm efeitos negativos no curto prazo, mas são positivas para as economias no médio e longo prazos. Sem se referir especificamente à situação dos EUA, Lagarde afirmou que medidas como aumento de impostos e redução de gastos "precisam ser tomadas" para garantir a consolidação fiscal.
Lagarde reconheceu que essas medidas têm um lado negativo, por isso é essencial que elas sejam tomadas gradualmente, "para garantir que os menos privilegiados, os mais expostos não sejam os mais atingidos, não sofram mais".
No médio e longo prazos, a redução do déficit "restaura a tendência da dívida para algo mais sensato e não demasiadamente elevado", o que é bom para as economias. "Se o ajuste não for iniciado em algum momento, a dívida nunca vai ser consolidada", concluiu Lagarde. As informações são da Dow Jones.
Washington - A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse hoje que medidas tomadas para reduzir o déficit público têm efeitos negativos no curto prazo, mas são positivas para as economias no médio e longo prazos. Sem se referir especificamente à situação dos EUA, Lagarde afirmou que medidas como aumento de impostos e redução de gastos "precisam ser tomadas" para garantir a consolidação fiscal.
Lagarde reconheceu que essas medidas têm um lado negativo, por isso é essencial que elas sejam tomadas gradualmente, "para garantir que os menos privilegiados, os mais expostos não sejam os mais atingidos, não sofram mais".
No médio e longo prazos, a redução do déficit "restaura a tendência da dívida para algo mais sensato e não demasiadamente elevado", o que é bom para as economias. "Se o ajuste não for iniciado em algum momento, a dívida nunca vai ser consolidada", concluiu Lagarde. As informações são da Dow Jones.