Rebeldes islamitas somalis proíbem atuação da Cruz Vermelha
Grupo ligado a al-Qaeda proibiu a organização de trabalhar na Somália
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 15h37.
Mogadíscio, Somália - Os rebeldes islamitas somalis shebab anunciaram nesta segunda-feira que haviam proibido o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) de trabalhar nas áreas sob seu controle e ordenaram que a organização interrompa todas as suas atividades.
Os insurgentes ligados à al-Qaeda indicaram, em comunicado, "ter decidido por fim ao contrato" com o CICV, já que o Comitê teria distribuído alimentos "estragados" e acusado "erradamente" aos mujahedines de impedir a distribuição de alimentos.
O CICV era uma das poucas organizações humanitárias que ainda atuavam nas regiões do sul e centro da Somália controladas pelos shebab.
Mas a organização já tinha anunciado dias antes a suspensão de suas distribuições de alimentos nessas regiões, depois do bloqueio de 140 caminhões de ajuda destinada a 240.000 pessoas nas províncias de Galgadud e do Médio Shabelle, umas das três regiões somalis que sofrem com a fome segundo as Nações Unidas.
Mogadíscio, Somália - Os rebeldes islamitas somalis shebab anunciaram nesta segunda-feira que haviam proibido o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) de trabalhar nas áreas sob seu controle e ordenaram que a organização interrompa todas as suas atividades.
Os insurgentes ligados à al-Qaeda indicaram, em comunicado, "ter decidido por fim ao contrato" com o CICV, já que o Comitê teria distribuído alimentos "estragados" e acusado "erradamente" aos mujahedines de impedir a distribuição de alimentos.
O CICV era uma das poucas organizações humanitárias que ainda atuavam nas regiões do sul e centro da Somália controladas pelos shebab.
Mas a organização já tinha anunciado dias antes a suspensão de suas distribuições de alimentos nessas regiões, depois do bloqueio de 140 caminhões de ajuda destinada a 240.000 pessoas nas províncias de Galgadud e do Médio Shabelle, umas das três regiões somalis que sofrem com a fome segundo as Nações Unidas.