Rebeldes congoleses fazem trégua para visita de Ban Ki-moon
O porta-voz do governo, Lambert Mende, acusou os rebeldes de ter abandonado a mesa de negociações para voltar a pegar em armas
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2013 às 14h26.
Kinshasa - Os rebeldes do Movimento do 23 de Março (M23) decretaram nesta quinta-feira um cessar-fogo durante a visita do secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, à cidade de Goma, no leste da República Democrática do Congo (RDC).
"Esperamos com esta trégua nos beneficiar do apoio de Ban Ki-moon para que nosso movimento obtenha um acordo de cessar-fogo devidamente assinado pelo governo congolês", disse o chefe político do M23, Bertrand Bisimwa, em nota.
Em reação ao comunicado, o porta-voz do governo, Lambert Mende, acusou os rebeldes de ter abandonado a mesa de negociações para voltar a pegar em armas.
"De verdade, é uma vergonha e uma falta de respeito para a mediação ugandense e da comunidade internacional, que estão se esforçando para restaurar a paz na região dos Grandes Lagos", lamentou Mende.
O porta-voz acrescentou que "após o reatamento dos combates, este movimento rebelde nunca teve vontade de alcançar a paz".
Por ocasião da visita do secretário-geral da ONU, que viaja acompanhado do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização da RDC (Monusco) montou um forte esquema de segurança em Goma e nos arredores, informou o porta-voz da força, Mounoubai Madnodje.
Ban foi a Goma para apoiar o envio da nova brigada de intervenção da Monusco na fronteira entre a RDC e os vizinhos Ruanda e Uganda, com o objetivo de neutralizar grupos rebeldes armados.
Os combates entre o exército e os rebeldes do M23 foram retomados na semana passada nas imediações de Goma, deixando vários mortos, feridos e deslocados, segundo a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), que anunciou ontem sua decisão de suspender suas atividades na região.
Ban Ki-moon e Jim Yong Kim chegaram na quarta-feira a Kinshasa, onde se reuniram com o presidente congolês, Joseph Kabila. Após sua passagem por Goma, o secretário-geral deve ir a Ruanda e, posteriormente, a Burundi, como parte de sua viagem pela região dos Grandes Lagos para buscar um acordo de paz definitivo na RDC e impulsionar o desenvolvimento econômico e social.
Kinshasa - Os rebeldes do Movimento do 23 de Março (M23) decretaram nesta quinta-feira um cessar-fogo durante a visita do secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, à cidade de Goma, no leste da República Democrática do Congo (RDC).
"Esperamos com esta trégua nos beneficiar do apoio de Ban Ki-moon para que nosso movimento obtenha um acordo de cessar-fogo devidamente assinado pelo governo congolês", disse o chefe político do M23, Bertrand Bisimwa, em nota.
Em reação ao comunicado, o porta-voz do governo, Lambert Mende, acusou os rebeldes de ter abandonado a mesa de negociações para voltar a pegar em armas.
"De verdade, é uma vergonha e uma falta de respeito para a mediação ugandense e da comunidade internacional, que estão se esforçando para restaurar a paz na região dos Grandes Lagos", lamentou Mende.
O porta-voz acrescentou que "após o reatamento dos combates, este movimento rebelde nunca teve vontade de alcançar a paz".
Por ocasião da visita do secretário-geral da ONU, que viaja acompanhado do presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização da RDC (Monusco) montou um forte esquema de segurança em Goma e nos arredores, informou o porta-voz da força, Mounoubai Madnodje.
Ban foi a Goma para apoiar o envio da nova brigada de intervenção da Monusco na fronteira entre a RDC e os vizinhos Ruanda e Uganda, com o objetivo de neutralizar grupos rebeldes armados.
Os combates entre o exército e os rebeldes do M23 foram retomados na semana passada nas imediações de Goma, deixando vários mortos, feridos e deslocados, segundo a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), que anunciou ontem sua decisão de suspender suas atividades na região.
Ban Ki-moon e Jim Yong Kim chegaram na quarta-feira a Kinshasa, onde se reuniram com o presidente congolês, Joseph Kabila. Após sua passagem por Goma, o secretário-geral deve ir a Ruanda e, posteriormente, a Burundi, como parte de sua viagem pela região dos Grandes Lagos para buscar um acordo de paz definitivo na RDC e impulsionar o desenvolvimento econômico e social.