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Correa revela diálogos iniciais de paz entre Colômbia e ELN

Presidente do Equador revelou que ocorreram conversas iniciais de paz em território equatoriano entre o governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional

O presidente do Equador, Rafael Correa, durante entrevista coletiva em Quito (JUAN CEVALLOS/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 22h30.

Quito - O presidente do Equador , Rafael Correa, revelou nesta terça-feira que ocorreram conversas iniciais de paz em território equatoriano entre o governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), e se mostrou disposto a continuar apoiando o diálogo.

"Estamos dispostos a dar todas as facilidades, a dar toda nossa contribuição para continuar esses diálogos", declarou Correa em um encontro com jornalistas na cidade de Guayaquil.

O governante explicou que "há dois meses, de maneira extremamente confidencial por razões óbvias, foram realizadas no Equador conversas entre o governo da Colômbia e a guerrilha do Exército de Libertação Nacional. Elas foram realizadas em Imbabura".

O presidente equatoriano fez estas declarações após tomar conhecimento hoje do anúncio, por parte do líder da Colômbia, Juan Manuel Santos, do início de "conversas exploratórias" para um diálogo de paz com essa guerrilha, após o que acrescentou que "um processo integral de paz que inclua tanto às Farc quanto o ELN é a melhor garantia para as vítimas e para o país de que este conflito terminou para sempre e nunca mais se repetirá".

Correa reiterou que os diálogos para a paz na Colômbia que Santos promove foram "a notícia mais importante" na América Latina "pelo menos na última década".

O presidente equatoriano ressaltou que o conflito guerrilheiro na Colômbia "custou sangue" ao Equador e também "uma imensa quantidade de recursos", pois foi necessário destacar na fronteira com a Colômbia entre 10 mil e 12 mil homens, quando em circunstâncias normais bastaria um décimo desse número.

O presidente ressaltou que os diálogos em Imbabura foram "o início das conversas de paz com a segunda maior guerrilha da Colômbia", e insistiu que se essas conversas com o ELN tiverem que ser realizadas em território equatoriano, seu governo estará disposto a dar todas as facilidades para isso.

O objetivo, na opinião de Correa, é "que a guerra na Colômbia acabe" e o presidente Santos "sabe que conta com nosso total apoio".

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Quito - O presidente do Equador , Rafael Correa, revelou nesta terça-feira que ocorreram conversas iniciais de paz em território equatoriano entre o governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), e se mostrou disposto a continuar apoiando o diálogo.

"Estamos dispostos a dar todas as facilidades, a dar toda nossa contribuição para continuar esses diálogos", declarou Correa em um encontro com jornalistas na cidade de Guayaquil.

O governante explicou que "há dois meses, de maneira extremamente confidencial por razões óbvias, foram realizadas no Equador conversas entre o governo da Colômbia e a guerrilha do Exército de Libertação Nacional. Elas foram realizadas em Imbabura".

O presidente equatoriano fez estas declarações após tomar conhecimento hoje do anúncio, por parte do líder da Colômbia, Juan Manuel Santos, do início de "conversas exploratórias" para um diálogo de paz com essa guerrilha, após o que acrescentou que "um processo integral de paz que inclua tanto às Farc quanto o ELN é a melhor garantia para as vítimas e para o país de que este conflito terminou para sempre e nunca mais se repetirá".

Correa reiterou que os diálogos para a paz na Colômbia que Santos promove foram "a notícia mais importante" na América Latina "pelo menos na última década".

O presidente equatoriano ressaltou que o conflito guerrilheiro na Colômbia "custou sangue" ao Equador e também "uma imensa quantidade de recursos", pois foi necessário destacar na fronteira com a Colômbia entre 10 mil e 12 mil homens, quando em circunstâncias normais bastaria um décimo desse número.

O presidente ressaltou que os diálogos em Imbabura foram "o início das conversas de paz com a segunda maior guerrilha da Colômbia", e insistiu que se essas conversas com o ELN tiverem que ser realizadas em território equatoriano, seu governo estará disposto a dar todas as facilidades para isso.

O objetivo, na opinião de Correa, é "que a guerra na Colômbia acabe" e o presidente Santos "sabe que conta com nosso total apoio".

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