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Radicais islâmicos travam combates no norte da Síria

Uma autoridade dos serviços de segurança confirmou o avanço do Exército em direção a Tel Hasel

Rebeldes posicionados em Deir Ezzor: sites jihadistas divulgaram um comunicado convocando "todas as brigadas e os muçulmanos à mobilização geral para enfrentar o inimigo" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 15h18.

Beirute - Nesta quarta-feira eram registrados combates no norte da Síria entre o Exército e os jihadistas, que convocaram uma mobilização geral para impedir o avanço das tropas para Aleppo, segunda maior cidade do país, dominada, em grande parte, pelos rebeldes.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), os confrontos foram em Tel Hasel, uma localidade controlada por insurgentes e jihadistas e situada 12 km ao norte de Sfira, uma cidade a sudeste de Aleppo que foi reconquistada pelo Exército no fim de outubro.

Uma autoridade dos serviços de segurança confirmou o avanço do Exército em direção a Tel Hasel.

Segundo ele, "o Exército sírio avança em Tel Hasel e estende suas operações para recuperar as regiões capturadas pelos terroristas", o termo utilizado pelo regime para designar os insurgentes.

Os sites jihadistas divulgaram um comunicado do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), filiado à Al-Qaeda, convocando "todas as brigadas e os muçulmanos à mobilização geral para enfrentar o inimigo".

Segundo esse comunicado, o Exército "conseguiu recuperar o trecho da estrada que une Janaser, Tal Aran e Sfira devido à fragilidade dos grupos rebeldes, já que muitas unidades se retiraram das zonas de combates", referindo-se às cidades que estão perto de Aleppo.

"Os que têm boas razões para não combater devem dar armas e dinheiro", acrescenta o grupo, que reconhece ter sofrido muitas perdas nos combates, sobretudo em Janaser e Sfira.


Seis brigadas islamitas, incluindo a Ahrar al-Sham, a Frente Al-Nosra e a Liwa al-Tawhid, já haviam convocado na segunda-feira uma "mobilização geral em Aleppo para resistir aos ataques do regime".

Na segunda-feira, o Exército anunciou que controlava a parte sudeste do aeroporto internacional de Aleppo, depois da reconquista da Base 80, encarregada da segurança do aeroporto de Aleppo e controlada pelos insurgentes desde fevereiro.

"Depois de vários dias de combates, o Exército controla agora o trecho da estrada que liga Sfira a Aleppo", indicou a fonte militar.

O grande avanço do Exército foi possível graças à queda de Sfira, que estava nas mãos dos rebeldes há um ano.

Segundo o OSDH, que se baseia nas informações de uma rede de militantes e de fontes médicas, o EIIL divulgou um vídeo no qual dois jihadistas mostram a cabeça de um homem decapitado em Aleppo.

De acordo com o OSDH, a vítima é um rebelde. No entanto, em um vídeo os jihadistas afirmam que se trata de um combatente xiita iraquiano partidário do regime.

Em Homs (centro), nove pessoas morreram na queda de morteiros em vários bairros, indicou a agência oficial Sana, acusando os terroristas.

O Papa condenou nesta quarta-feira a morte de estudantes em Damasco atingidos por um morteiro.

"Há dois dias recebi com grande dor a notícia de que crianças que voltavam da escola morreram atingidas por um morteiro. Por favor, que uma tragédia como essa não volte a ocorrer nunca mais!", pediu durante uma audiência geral.

Na segunda-feira, a queda de um morteiro sobre um ônibus escolar de uma escola cristã de Damasco deixou nove crianças mortas e mais de 20 pessoas feridas, segundo meios de comunicação oficiais.

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Beirute - Nesta quarta-feira eram registrados combates no norte da Síria entre o Exército e os jihadistas, que convocaram uma mobilização geral para impedir o avanço das tropas para Aleppo, segunda maior cidade do país, dominada, em grande parte, pelos rebeldes.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), os confrontos foram em Tel Hasel, uma localidade controlada por insurgentes e jihadistas e situada 12 km ao norte de Sfira, uma cidade a sudeste de Aleppo que foi reconquistada pelo Exército no fim de outubro.

Uma autoridade dos serviços de segurança confirmou o avanço do Exército em direção a Tel Hasel.

Segundo ele, "o Exército sírio avança em Tel Hasel e estende suas operações para recuperar as regiões capturadas pelos terroristas", o termo utilizado pelo regime para designar os insurgentes.

Os sites jihadistas divulgaram um comunicado do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), filiado à Al-Qaeda, convocando "todas as brigadas e os muçulmanos à mobilização geral para enfrentar o inimigo".

Segundo esse comunicado, o Exército "conseguiu recuperar o trecho da estrada que une Janaser, Tal Aran e Sfira devido à fragilidade dos grupos rebeldes, já que muitas unidades se retiraram das zonas de combates", referindo-se às cidades que estão perto de Aleppo.

"Os que têm boas razões para não combater devem dar armas e dinheiro", acrescenta o grupo, que reconhece ter sofrido muitas perdas nos combates, sobretudo em Janaser e Sfira.


Seis brigadas islamitas, incluindo a Ahrar al-Sham, a Frente Al-Nosra e a Liwa al-Tawhid, já haviam convocado na segunda-feira uma "mobilização geral em Aleppo para resistir aos ataques do regime".

Na segunda-feira, o Exército anunciou que controlava a parte sudeste do aeroporto internacional de Aleppo, depois da reconquista da Base 80, encarregada da segurança do aeroporto de Aleppo e controlada pelos insurgentes desde fevereiro.

"Depois de vários dias de combates, o Exército controla agora o trecho da estrada que liga Sfira a Aleppo", indicou a fonte militar.

O grande avanço do Exército foi possível graças à queda de Sfira, que estava nas mãos dos rebeldes há um ano.

Segundo o OSDH, que se baseia nas informações de uma rede de militantes e de fontes médicas, o EIIL divulgou um vídeo no qual dois jihadistas mostram a cabeça de um homem decapitado em Aleppo.

De acordo com o OSDH, a vítima é um rebelde. No entanto, em um vídeo os jihadistas afirmam que se trata de um combatente xiita iraquiano partidário do regime.

Em Homs (centro), nove pessoas morreram na queda de morteiros em vários bairros, indicou a agência oficial Sana, acusando os terroristas.

O Papa condenou nesta quarta-feira a morte de estudantes em Damasco atingidos por um morteiro.

"Há dois dias recebi com grande dor a notícia de que crianças que voltavam da escola morreram atingidas por um morteiro. Por favor, que uma tragédia como essa não volte a ocorrer nunca mais!", pediu durante uma audiência geral.

Na segunda-feira, a queda de um morteiro sobre um ônibus escolar de uma escola cristã de Damasco deixou nove crianças mortas e mais de 20 pessoas feridas, segundo meios de comunicação oficiais.

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