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Queda do Muro de Berlim faz 30 anos: veja relatos de quem esteve lá

Testemunhas oculares relembram momentos de euforia

Alemães comemoram queda do muro de Berlim: construção dividia a Alemanha Ocidental da Oriental (Fabrizio Bensch/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de novembro de 2019 às 10h30.

Última atualização em 9 de novembro de 2019 às 11h46.

Este sábado (9) marca a passagem dos 30 anos da queda do Muro de Berlim , o chamado "muro da vergonha" que durante 28 anos separou a histórica capital germânica em duas até a reunificação da Alemanha Ocidental (República Federal da Alemanha) e da Alemanha Oriental (República Democrática Alemã) em um só país.

O geógrafo Telmo Martino e o jornalista Silvio Queiroz, moradores de Brasília, foram testemunhas oculares daquele momento. Estiveram em Berlim quando o muro era derrubado. Eles conversaram com a equipe da Agência Brasil sobre o 9 de novembro de 1989, quando o mudou o mundo para sempre.

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A queda da barreira de cimento, ferro no meio de Berlim representou o colapso do socialismo real sob a liderança da extinta União Soviética (formada pela Rússia, Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estónia, Geórgia, Lituânia, Letônia, Moldávia e Ucrânia) e também implementado pela Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia e Tchecoslováquia, além da Alemanha Oriental - países que formavam a cortina de ferro que separava o mundo capitalista e o mundo socialista.

O fim da matriz europeia do socialismo é a antessala do século 21. Um tempo sem Guerra Fria entre americanos e soviéticos, mas com outros riscos a paz e outros muros - maiores e até menos transponíveis do que o Muro de Berlim, como lembra Telmo Martino.

Veja o relato do geográfico Telmo Martino

https://www.youtube.com/watch?v=QPj95nTmD-0

Silvio Queiroz, então repórter de Veja (hoje no Correio Braziliense), rememora as diferenças e desconfianças entre os alemães do ocidente e os alemães do oriente no início da reunificação, e as dificuldades para a Alemanha se tornar o país de "um só povo" como adotou o governo adotou como lema.

Veja o relato do jornalista Silvio Queiroz

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