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Quatro pessoas são presas em protestos em Hong Kong

Manifestantes pedem investigação independente sobre a truculência da polícia durante os protestos e o direito ao voto universal

Hong Kong: manifestantes pedem direito ao voto universal (Tyrone Siu/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de janeiro de 2020 às 10h16.

São Paulo - Milhares de pessoas voltaram às ruas de Hong Kong uma marcha, mas a polícia só concordou com uma assembleia estática em um parque muito próximo ao Conselho Legislativo, alegando que os protestos anteriores se tornaram violentos.

A maioria dos participantes usava camisas pretas, a cor habitual dos atos em Hong Kong, e alguns carregavam bandeiras americanas ou britânicas. Após uma hora e meia de protestos, os manifestantes começaram a marchar pela Chatter Road, o que levou a polícia a exigir a interrupção da marcha, alegando que alguns participantes tinham começado a atirar pedras e coquetéis molotov ao longo do percurso.

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Segundo informações divulgadas pela polícia através do Facebook, alguns participantes bloquearam as estradas com guarda-chuvas e mobiliário urbano, retiraram tijolos da calçada e quebraram alguns semáforos.

Pelo menos quatro pessoas foram presas na área por posse de bastões, martelos e chaves-inglesas, disseram as forças de segurança, que usaram gás lacrimogêneo diversas vezes para dispersar o protesto.

Os manifestantes pediram à população para manter viva a chama do movimento de protesto durante 2020 e lembraram ao governo, através de gritos e cartazes, as exigências do movimento pró-democracia.

Entre as reivindicações, a principal era a retirada do projeto de lei de extradição de presos à China, o que já foi conquistado. Eles querem agora uma investigação independente do que consideram ser truculência policial diante dos protestos, a libertação dos mais de 6 mil detidos até hoje, o não reconhecimento dos protestos como revolta e o voto universal para eleger o chefe executivo.

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