Quase 13% das famílias gregas não têm nenhum tipo de renda
Segundo um documento do Banco da Grécia, 500 mil pessoas vivem em lares sem renda salarial ou assistencial
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2011 às 11h59.
Atenas - Um total de 12,9% das famílias gregas não dispõe de nenhum tipo de renda, nem salarial, nem assistencial, segundo um documento do Banco da Grécia referente ao primeiro semestre do ano e divulgado nesta quinta-feira pela imprensa.
O relatório, apresentado pela instituição financeira ao Parlamento, estima em 500 mil o número de pessoas que vivem em lares sem nenhum tipo de renda, indica o jornal ateniense 'Kathimerini'.
O documento destaca que durante a primeira metade do ano os salários caíram 6,3% tanto no setor público como no privado, em comparação com a queda de 9,1% registrada nos seis primeiros meses de 2010.
A taxa de desemprego divulgada pelo relatório também é alta, 16% da população economicamente ativa. Entre os que trabalham, 21% o fazem em tempo parcial.
Metade dos desempregados está sem trabalho há mais de um ano, enquanto o auxílio-desemprego na Grécia é recebido por um máximo de nove meses e representa, aproximadamente, a metade do salário mínimo.
As previsões do Banco da Grécia para 2012 são pessimistas, já que antecipam um aumento do desemprego e da inflação.
Por essa razão, a entidade recomenda uma mudança no modelo de crescimento que reduza os impostos e as taxas sociais das empresas para flexibilizar o mercado de trabalho e fomentar a contratação.
Os dados do Banco da Grécia são confirmados por um estudo da confederação de comércio grega publicado nesta quinta-feira e que aponta que metade das famílias do país está utilizando suas economias para poder pagar suas contas.
Segundo o mesmo estudo, o volume de vendas do comércio no varejo cairá 10% em 2011, o que provocará mais fechamentos no setor e um aumento do desemprego.
Um claro sinal do aumento da precariedade da vida na Grécia, submetida a uma dura política de cortes a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da zona do euro, é o aumento de cidadãos gregos que solicitam serviços de ONGs especializadas no atendimento a pessoas de baixa renda.
Atenas - Um total de 12,9% das famílias gregas não dispõe de nenhum tipo de renda, nem salarial, nem assistencial, segundo um documento do Banco da Grécia referente ao primeiro semestre do ano e divulgado nesta quinta-feira pela imprensa.
O relatório, apresentado pela instituição financeira ao Parlamento, estima em 500 mil o número de pessoas que vivem em lares sem nenhum tipo de renda, indica o jornal ateniense 'Kathimerini'.
O documento destaca que durante a primeira metade do ano os salários caíram 6,3% tanto no setor público como no privado, em comparação com a queda de 9,1% registrada nos seis primeiros meses de 2010.
A taxa de desemprego divulgada pelo relatório também é alta, 16% da população economicamente ativa. Entre os que trabalham, 21% o fazem em tempo parcial.
Metade dos desempregados está sem trabalho há mais de um ano, enquanto o auxílio-desemprego na Grécia é recebido por um máximo de nove meses e representa, aproximadamente, a metade do salário mínimo.
As previsões do Banco da Grécia para 2012 são pessimistas, já que antecipam um aumento do desemprego e da inflação.
Por essa razão, a entidade recomenda uma mudança no modelo de crescimento que reduza os impostos e as taxas sociais das empresas para flexibilizar o mercado de trabalho e fomentar a contratação.
Os dados do Banco da Grécia são confirmados por um estudo da confederação de comércio grega publicado nesta quinta-feira e que aponta que metade das famílias do país está utilizando suas economias para poder pagar suas contas.
Segundo o mesmo estudo, o volume de vendas do comércio no varejo cairá 10% em 2011, o que provocará mais fechamentos no setor e um aumento do desemprego.
Um claro sinal do aumento da precariedade da vida na Grécia, submetida a uma dura política de cortes a pedido do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da zona do euro, é o aumento de cidadãos gregos que solicitam serviços de ONGs especializadas no atendimento a pessoas de baixa renda.