Exame Logo

Quase 1.500 civis afegãos morreram no primeiro semestre de 2011, diz ONU

Guerra contra o terrorismo no país causou 15% a mais de mortes numa comparação com o mesmo período em 2010

Novos números da ONU confirmam a tendência ascendente das estatísticas (US Air Force/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 19h38.

Cabul - Pelo menos 1.462 civis morreram pelo conflito afegão durante o primeiro semestre de 2011, o que representa aumento de 15% com relação ao mesmo período do ano passado, denunciou nesta quinta-feira a missão das Nações Unidas no Afeganistão (Unama).

O organismo multilateral apresentou em Cabul seu tradicional relatório referente ao primeiro semestre e ressaltou que maio e junho foram os meses mais violentos desde que a Unama começou, há quatro anos, a elaborar este tipo de estatísticas.

Segundo os dados da ONU, 80% dos civis vitimados morreram devido a ações da insurgência, o que supõe aumento de 28% sobre os dados de 2010.

Os atentados suicidas e as minas terrestres, métodos frequentemente usados pelos fundamentalistas para fustigar as forças de segurança no Afeganistão, foram mais uma vez os responsáveis pelo maior número de vítimas, com 49% dos casos.

"Crianças, mulheres e homens afegãos continuam morrendo de maneira alarmante", criticou o representante especial da ONU nesse país, Staffan de Mistura.

A Unama explicou que maio - com 368 mortos - foi o mês mais sangrento desde 2007, enquanto em junho se registrou "um recorde mensal de incidentes de segurança" e apenas oito vítimas menos que no mês anterior (360).

Os novos números publicados pela ONU confirmam a tendência ascendente das estatísticas durante os últimos anos.

O ano passado, com 2.777 vítimas fatais, já foi o mais mortífero para a população civil desde a invasão americana ao Afeganistão, há quase uma década.

Veja também

Cabul - Pelo menos 1.462 civis morreram pelo conflito afegão durante o primeiro semestre de 2011, o que representa aumento de 15% com relação ao mesmo período do ano passado, denunciou nesta quinta-feira a missão das Nações Unidas no Afeganistão (Unama).

O organismo multilateral apresentou em Cabul seu tradicional relatório referente ao primeiro semestre e ressaltou que maio e junho foram os meses mais violentos desde que a Unama começou, há quatro anos, a elaborar este tipo de estatísticas.

Segundo os dados da ONU, 80% dos civis vitimados morreram devido a ações da insurgência, o que supõe aumento de 28% sobre os dados de 2010.

Os atentados suicidas e as minas terrestres, métodos frequentemente usados pelos fundamentalistas para fustigar as forças de segurança no Afeganistão, foram mais uma vez os responsáveis pelo maior número de vítimas, com 49% dos casos.

"Crianças, mulheres e homens afegãos continuam morrendo de maneira alarmante", criticou o representante especial da ONU nesse país, Staffan de Mistura.

A Unama explicou que maio - com 368 mortos - foi o mês mais sangrento desde 2007, enquanto em junho se registrou "um recorde mensal de incidentes de segurança" e apenas oito vítimas menos que no mês anterior (360).

Os novos números publicados pela ONU confirmam a tendência ascendente das estatísticas durante os últimos anos.

O ano passado, com 2.777 vítimas fatais, já foi o mais mortífero para a população civil desde a invasão americana ao Afeganistão, há quase uma década.

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoÁsiaGuerrasONUTerrorismo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame