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QG do candidato à presidência egípcia Ahmad Shafiq é atacado

Uma garagem na qual estavam guardados cartazes foi incendiada; Shafiq é ex-primeiro-ministro de Hosni Mubarak

Shafiq é um ex-comandante do Estado-Maior da Aeronáutica que foi o último chefe de governo de Mubarak (John Moore/ Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 22h38.

Cairo - O QG de campanha do candidato à eleição presidencial egípcia Ahmad Shafiq, ex-primeiro-ministro de Hosni Mubarak, foi atacado nesta segunda-feira à noite, constatou uma jornalista da AFP.

Uma garagem na qual estavam guardados cartazes foi incendiada. Shafiq enfrentará o candidato da Irmandade Muçulmana Mohamed Mursi no segundo turno, que será realizado nos dias 16 e 17 de junho.

"Estávamos lá dentro quando nos atacaram. Eles atearam fogo na garagem onde ficava o material eleitoral do general Shafiq", declarou um membro de sua equipe de campanha, sem se identificar.

Ao menos vinte partidários do candidato, reunidos diante do QG, gritavam "Por nossa alma e nosso sangue, nos sacrificaremos por tu, Shafiq", acusando adversários políticos do candidato pelo ataque.

Bombeiros indicaram que o incêndio foi rapidamente controlado. Vários cartazes do candidato estavam espalhados pela rua diante do prédio.


Segundo um oficial da polícia, oito pessoas foram detidas nas proximidades do QG de campanha, no bairro de Dokki.

Os partidários de Shafiq acusaram os Irmãos Muçulmanos e os movimentos de jóvens pró-democracia pelo ataque.

Uma manifestação reuniu cerca de mil pessoas durante a noite desta segunda-feira na Praça Tahrir, no centro da capital egípcia, para protestar contra a presença de Shafiq no segundo turno da eleição.

Shafiq é um ex-comandante do Estado-Maior da Aeronáutica que foi o último chefe de governo de Mubarak.

"O general Shafiq só será presidente quando eu estiver morto", dizia uma faixa, enquanto os manifestantes pisavam em cartazes e adesivos do candidato, constatou um outro jornalista da AFP.

Durante a noite, manifestantes e indivíduos à paisana se enfrentaram na Praça Tahrir, epicentro da revolta contra o presidente Hosni Mubarak, forçado a se demitir no dia 11 de fevereiro de 2011.

Os adversários de Shafiq, principalmente os movimentos de jóvens que lideraram a revolta contra Mubarak, acusam Shafiq de ser o candidato dos militares que dirigem o Egito desde a renúncia do presidente.

A Comissão Eleitoral confirmou nesta segunda-feira os resultados do primeiro turno das eleições, realizado nos dias 23 e 24 de maio, com Mohamed Morsi obtendo 24,7% dos votos e Shafiq, 23,6%.

Shafiq promete trazer a estabilidade de volta ao Egito, uma questão muito simpática aos egípcios após 15 meses de transição salpicada por violência.

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"Estávamos lá dentro quando nos atacaram. Eles atearam fogo na garagem onde ficava o material eleitoral do general Shafiq", declarou um membro de sua equipe de campanha, sem se identificar.

Ao menos vinte partidários do candidato, reunidos diante do QG, gritavam "Por nossa alma e nosso sangue, nos sacrificaremos por tu, Shafiq", acusando adversários políticos do candidato pelo ataque.

Bombeiros indicaram que o incêndio foi rapidamente controlado. Vários cartazes do candidato estavam espalhados pela rua diante do prédio.


Segundo um oficial da polícia, oito pessoas foram detidas nas proximidades do QG de campanha, no bairro de Dokki.

Os partidários de Shafiq acusaram os Irmãos Muçulmanos e os movimentos de jóvens pró-democracia pelo ataque.

Uma manifestação reuniu cerca de mil pessoas durante a noite desta segunda-feira na Praça Tahrir, no centro da capital egípcia, para protestar contra a presença de Shafiq no segundo turno da eleição.

Shafiq é um ex-comandante do Estado-Maior da Aeronáutica que foi o último chefe de governo de Mubarak.

"O general Shafiq só será presidente quando eu estiver morto", dizia uma faixa, enquanto os manifestantes pisavam em cartazes e adesivos do candidato, constatou um outro jornalista da AFP.

Durante a noite, manifestantes e indivíduos à paisana se enfrentaram na Praça Tahrir, epicentro da revolta contra o presidente Hosni Mubarak, forçado a se demitir no dia 11 de fevereiro de 2011.

Os adversários de Shafiq, principalmente os movimentos de jóvens que lideraram a revolta contra Mubarak, acusam Shafiq de ser o candidato dos militares que dirigem o Egito desde a renúncia do presidente.

A Comissão Eleitoral confirmou nesta segunda-feira os resultados do primeiro turno das eleições, realizado nos dias 23 e 24 de maio, com Mohamed Morsi obtendo 24,7% dos votos e Shafiq, 23,6%.

Shafiq promete trazer a estabilidade de volta ao Egito, uma questão muito simpática aos egípcios após 15 meses de transição salpicada por violência.

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