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Putin vota em eleição municipal sem revelar se tentará reeleição

Ainda que tenha se negado a revelar em quem votou, assegurou que estudou minuciosamente as biografias de todos os candidatos

Vladimir Putin: presidente russo é filho de uma operária e de um soldado da marinha que lutou na Segunda Guerra (Mikhail Klimentyev/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de setembro de 2017 às 12h47.

Moscou, 10 set (EFE) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , votou neste domingo nas eleições municipais em Moscou , sem revelar se apresentará sua candidatura à reeleição nos pleitos presidenciais de março de 2018.

Putin depositou seu voto no colégio eleitoral situado no edifício da Academia de Ciências, em eleições nas quais estão aptos a votar cerca de 46 milhões de russos, quase metade do eleitorado nacional.

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Ainda que tenha se negado a revelar em quem votou, assegurou que estudou minuciosamente as biografias de todos os candidatos, razão pela qual sua decisão foi "bem pensada".

Apesar de só faltarem seis meses para as eleições presidenciais, o chefe do Kremlin mantém a dúvida sobre se apresentará a sua candidatura, o que é dado como certo por quase todos os analistas.

Perante as insistentes perguntas da imprensa, Putin sempre responde que ainda é prematuro anunciar sua decisão e recomenda aos demais funcionários que se esqueçam das eleições e se dediquem a trabalhar.

Segundo uma pesquisa do Centro Russo de Estudos da Opinião Pública (VTSIOM, na sigla em russo), 66% dos cidadãos votaria em Putin se as eleições fossem realizadas hoje.

Por enquanto, apenas dois políticos expressaram sua intenção de participar nas presidenciais: o ultranacionalista Vladimir Zhirinovski e o liberal Grigori Yavlinski.

Por sua vez, o líder da oposição extraparlamentar, Alexei Navalni, incialmente não pode participar por ter antecedentes penais, mas ele recorreu à Justiça, tanto russa como europeia.

Em caso de vitória nas eleições, que foram marcadas para 18 de março para fazê-las coincidir com o quarto aniversário da anexação da Crimeia, Putin governaria até 2024, já que, desde a reforma constitucional, o mandato presidencial aumentou de quatro a seis anos.

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