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Putin: Rússia frustrou ações de centenas de espiões estrangeiros

Putin se vangloriou de que a Rússia frustrou ações de mais de 400 espiões estrangeiros em 2017 e falou da necessidade de fortalecer as defesas russas

Vladimir Putin: "Elas (agências de inteligência estrangeiras) estão trabalhando diligentemente na Rússia, usando os métodos mais modernos, artifícios para espiões e meios de espionagem técnica" (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)
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Reuters

Publicado em 5 de março de 2018 às 16h23.

Moscou - O presidente Vladimir Putin se vangloriou de que a Rússia frustrou ações de mais de 400 espiões estrangeiros no ano passado, e nesta segunda-feira pediu que a FSB, a agência de espionagem doméstica, impeça novas iniciativas de obtenção de informações políticas, econômicas e militares vindas do exterior.

Putin, que segundo pesquisas se reelegerá tranquilamente em 18 de março, fez os comentários em um discurso a funcionários do FSB em Moscou, ocasião na qual também falou da necessidade de fortalecer as defesas cibernéticas russas e a segurança dos sistemas de comunicações confidenciais usados por autoridades do país.

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O próprio Putin já comandou o FSB, e seus comentários ecoaram um de seus temas recorrentes - o retrato da Rússia como uma fortaleza acossada por potências estrangeiras hostis e de si mesmo como seu defensor-chefe.

"Nos últimos anos, como vocês sabem muito bem, houve um aumento na atividade das agências de inteligência estrangeiras", disse.

"Elas estão trabalhando diligentemente na Rússia, usando os métodos mais modernos, artifícios para espiões e meios de espionagem técnica. Só durante o ano passado, as atividades de 72 funcionários de inteligência de carreira e de 397 agentes de serviços de espionagem estrangeiros foram frustradas."

Mais cedo nesta segunda-feira, o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse que Moscou tem provas de que os Estados Unidos estão tentando interferir na eleição presidencial russa, mas não disse que provas são estas.

Agências de inteligência dos EUA acusaram a Rússia de invasões cibernéticas e interferência na eleição presidencial norte-americana, e políticos europeus a acusaram de tentar interferir em várias eleições. Moscou nega estas alegações.

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