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Putin promete aniquilar terroristas após atentados suicidas

Atentados levantaram temores com a segurança antes das Olimpíadas de Inverno

Retrato de vítima repousa em meio a flores e velas no local de uma explosão em trólei em Volgogrado (Vasily Fedosenko/Reuters)

Retrato de vítima repousa em meio a flores e velas no local de uma explosão em trólei em Volgogrado (Vasily Fedosenko/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 15h07.

Volgogrado - O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu nesta terça-feira aniquilar "terroristas" após dois atentados suicidas em menos de 24 horas na cidade de Volgogrado, no sul da Rússia, que levantaram temores com a segurança antes das Olimpíadas de Inverno.

O firme discurso de Ano Novo foi a primeira manifestação pública de Putin desde que os suicidas mataram pelo menos 34 pessoas em ataques contra uma estação de trem e um trólebus no domingo e na segunda-feira.

Os atentados levantaram preocupação com novos ataques antes de a Rússia sediar as Olimpíadas de Inverno em menos de seis semanas em Sochi, no Mar Negro, importante projeto de prestígio para Putin.

"Estou certo de que continuaremos combatendo terroristas consistentemente e ferozmente até a sua aniquilação completa", afirmou Putin, de acordo com agências de notícias russas.

"Caros amigos, curvemo-nos diante das vítimas de cruéis atos terroristas", disse o líder russo em visita à cidade de Khabarovsk, na costa leste do país.

Putin, que se tornou presidente pela primeira vez quando seu antecessor Boris Yeltsin renunciou e nomeou-o ao posto há exatamente 14 anos nesta terça-feira, tem sido incapaz de derrotar militantes islâmicos nas províncias muçulmanas do Cáucaso do Norte.

A polícia deteve nesta terça-feira dezenas de pessoas em varreduras em Volgogrado, embora não houvesse nenhuma indicação de que qualquer uma delas tivesse ligação com os ataques, pelos quais ninguém assumiu a responsabilidade.

A população em luto colocou flores no local do atentado que despedaçou o ônibus e levou moradores a temer mais violência.

"Estou atemorizada", disse a estudante Tatyana Volchanskaya em Volgogrado, 700 quilômetros a nordeste de Sochi, onde os Jogos Olímpicos começam em 7 de fevereiro. Ela disse que alguns amigos estavam com medo de entrar em lojas e em outros lugares lotados.

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