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Sanções podem levar relação com EUA a ponto morto, diz Putin

EUA anunciaram hoje um novo conjunto de sanções à Rússia sob a alegação que este país não cumpriu seu compromisso de reduzir as tensões na Ucrânia

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a cúpula dos BRICS e da Unasul em Brasília (Sergio Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 23h01.

Brasília - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , disse nesta quarta-feira em Brasília que as novas sanções contra seu país estabelecidas pelos Estados Unidos devido à crise na Ucrânia podem levar as relações entre Washington e Moscou a um "ponto morto".

Os EUA anunciaram hoje um novo conjunto de sanções à Rússia sob a alegação que este país não cumpriu seu compromisso de reduzir as tensões na Ucrânia.

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Putin, que está em Brasília para a cúpula entre o fórum Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), afirmou à imprensa de seu país que "no geral, as sanções têm um efeito bumerangue".

Citado pela agência "Itar-Tass", Putin declarou que desconhecia o alcance das novas medidas anunciadas por Washington, mas de antemão as considerou produto de "uma política externa muito agressiva e muito pouco profissional".

Também comentou que as novas sanções poderiam "acabar causando um prejuízo muito grave para eles", em alusão aos Estados Unidos, e se disse "convencido de que irão em detrimento de interesses estratégicos a longo prazo dos Estados Unidos e do povo americano".

As novas sanções, segundo o presidente americano, Barack Obama, são contra "empresas-chave" da Rússia.

"São ações significativas, mas limitadas, para evitar contágios a nossos parceiros", afirmou Obama depois do anúncio das sanções, que afetam entidades financeiras e energéticas russas.

Entre elas estão os bancos Gazprombank e Vnesheconombank e as companhias energéticas Rosneft e OAO Novatek, segundo detalhou o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

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