Mundo

Putin defende rearmamento para reforçar fronteiras com Europa

O governo russo já trabalha desde o ano passado em um novo programa de rearmamento que deve ser concluído até 2025

Vladimir Putin: o chefe do Kremlin aprovou uma nova estratégia de segurança nacional em 2015 (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

Vladimir Putin: o chefe do Kremlin aprovou uma nova estratégia de segurança nacional em 2015 (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

E

EFE

Publicado em 16 de maio de 2017 às 11h38.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira que o novo programa de rearmamento até 2025 no qual seu governo trabalha é necessário para reforçar as fronteiras do país com a Europa e o Ártico.

"A experiência de combate na Síria e a necessidade de reforçar os territórios árticos e as fronteiras no oeste e no sudoeste exigem os parâmetros básicos do novo programa de rearmamento", disse o governante russo durante uma reunião com funcionários do Ministério de Defesa e do complexo militar-industrial.

Putin lembrou que o Governo russo já trabalha desde o ano passado no novo programa de rearmamento que irá completar o atual, em vigor até o ano 2020 e centrado em modernizar as dotações das Forças Armadas, especialmente da chamada tríade nuclear: aviação estratégica, mísseis intercontinentais e submarítimos atômicos.

O escudo antimísseis de Estados Unidos, desdobrado em parte nos países de Europa oriental, e a expansão da Otan para as fronteiras russas são as principais ameaças incluídas na doutrina militar aprovada em 2014 por Putin.

No final de 2015, o chefe do Kremlin aprovou uma nova estratégia de segurança nacional que permite, caso a diplomacia não tenha efeito, o uso da força para a defesa dos interesses nacionais.

Acompanhe tudo sobre:ArmasEuropaRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

Argentina conclui obra-chave para levar gás ao centro-norte do país e ao Brasil

MP da Argentina pede convocação de Fernández para depor em caso de violência de gênero

Exército anuncia novas ordens de alistamento para judeus ultraortodoxos em Israel

Eleição nos EUA: país reforça segurança de trabalhadores e das urnas