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Putin acusa Turquia de "encher bolsos com petróleo roubado"

Moscou acusa o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e sua família, de se beneficiar do negócio do petróleo saqueado pelo Estado Islâmico

Embaixada da Turquia na Rússia: Putin disse que a Rússia não esquecerá a queda de seu caça-bombardeiro pela Turquia (Sergei Karpukhin / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 07h34.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, voltou a atacar nesta quinta-feira a Turquia e seus líderes, a quem acusou de "encher os bolsos com petróleo roubado" na Síria e no Iraque, em seu tradicional pronunciamento sobre o estado da nação.

Moscou acusa o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e sua família, de se beneficiar do negócio do petróleo saqueado pelo Estado Islâmico (EI).

Putin disse que a Rússia não esquecerá a queda de seu caça-bombardeiro pela Turquia, que rotulou de "crime de guerra", embora tenha afirmado que Moscou não vai recorrer às armas para responder Ancara.

"Que não esperem uma reação nervosa e histérica, perigosa para nós mesmos e para o resto do mundo", disse Putin.

A resposta russa ao incidente com o bombardeiro, acrescentou no entanto, não se limitará às sanções econômicas anunciadas esta semana contra a Turquia, que incluem o fechamento do mercado russo a produtos alimentícios turcos.

"Se alguém pensa que cometer um crime de guerra e matar nossa gente lhe custará alguns tomates, se equivoca. Voltaremos a lembrar o que fizeram e ainda o lamentarão mais de uma vez. Sabemos o que devemos fazer", destacou Putin.

O líder russo disse não compreender as razões que levaram as autoridades turcas a ordenar a derrubada do avião russo, que segundo Ancara tinha violado seu espaço aéreo ao sobrevoar a fronteira turco-síria.

Ouviram o discurso de Putin na sala São Jorge do Kremlin as esposas dos dois militares russos mortos na Síria: o piloto do caça derrubado e um infante de marinha que morreu durante a operação de resgate do avião.

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Putin disse que a Rússia não esquecerá a queda de seu caça-bombardeiro pela Turquia, que rotulou de "crime de guerra", embora tenha afirmado que Moscou não vai recorrer às armas para responder Ancara.

"Que não esperem uma reação nervosa e histérica, perigosa para nós mesmos e para o resto do mundo", disse Putin.

A resposta russa ao incidente com o bombardeiro, acrescentou no entanto, não se limitará às sanções econômicas anunciadas esta semana contra a Turquia, que incluem o fechamento do mercado russo a produtos alimentícios turcos.

"Se alguém pensa que cometer um crime de guerra e matar nossa gente lhe custará alguns tomates, se equivoca. Voltaremos a lembrar o que fizeram e ainda o lamentarão mais de uma vez. Sabemos o que devemos fazer", destacou Putin.

O líder russo disse não compreender as razões que levaram as autoridades turcas a ordenar a derrubada do avião russo, que segundo Ancara tinha violado seu espaço aéreo ao sobrevoar a fronteira turco-síria.

Ouviram o discurso de Putin na sala São Jorge do Kremlin as esposas dos dois militares russos mortos na Síria: o piloto do caça derrubado e um infante de marinha que morreu durante a operação de resgate do avião.

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