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Próximo presidente da Ucrânia terá um mandato de 5 anos

"O presidente se elege para um período de cinco anos independentemente de se é eleito em pleito ordinário ou extraordinário", destaca resolução


	Viktor Yanukovich, presidente destituído da Ucrânia: Parlamento convocou eleições presidenciais extraordinárias, logo após destituir o presidente anterior, Viktor Yanukovich (Alexander Nemenov/AFP)

Viktor Yanukovich, presidente destituído da Ucrânia: Parlamento convocou eleições presidenciais extraordinárias, logo após destituir o presidente anterior, Viktor Yanukovich (Alexander Nemenov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 12h27.

Kiev - O vencedor das eleições presidenciais extraordinárias que acontecerão na Ucrânia no próximo dia 25 de maio terá um mandato de cinco anos, decidiu nesta sexta-feira o Tribunal Constitucional ucraniano.

"O presidente se elege para um período de cinco anos independentemente de se é eleito em pleito ordinário ou extraordinário", destaca a resolução.

Um grupo de 101 legisladores tinha solicitado ao Constitucional pronunciar-se sobre o tema,levando em conta que as próximas eleições presidenciais ordinárias estavam previstas para março de 2015.

O Parlamento da Ucrânia convocou eleições presidenciais extraordinárias no último dia 22 de fevereiro, logo após destituir o presidente anterior, Viktor Yanukovich, por abandono de funções.

Yanukovich foi derrubado por uma revolta popular que começou no final de novembro do ano passado depois que se negou a assinar um acordo de associação com a União Europeia.

Segundo as enquetes, o empresário Petro Poroshenko ganhará as eleições presidenciais já no primeiro turno após a queda nas pesquisas da ex-primeira-ministra, Yulia Tymoshenko.

Poroshenko, que manteve um perfil discreto durante quase toda a campanha, receberia 54,7% dos votos, enquanto Tymoshenko, que se mostrou muito ativa e inclusive viajou à região de Donetsk, foco da sublevação pró-russa no sudeste do país, teria que se conformar com 9,6%.

Poroshenko, que participou ativamente na incruenta Revolução Laranja de 2004, é considerado o principal patrocinador da revolta que derrubou Yanukovich.

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