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Protestos em provas é nova preocupação para Olimpíada

Um ativista pulou no rio Tâmisa, nadou até a raia, entrou deliberadamente na rota dos remadores, e paralisou um dos eventos esportivos mais tradicionais do mundo

O percurso da tocha será de 12.875 quilômetros (Julian Finney/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2012 às 12h33.

Londres - O desfecho da 158.ª edição da Boat Race, regata entre as faculdades de Oxford e Cambridge, neste sábado, levantou mais dúvidas com relação à segurança dos Jogos Olímpicos de Londres. Isso porque um ativista pulou no rio Tâmisa, nadou até a raia, entrou deliberadamente na rota dos remadores, e paralisou um dos eventos esportivos mais tradicionais do mundo.

A preocupação maior se dá porque o protesto não foi algo orquestrado. Ao que tudo indica, um cidadão britânico, Trenton Oldfield, de 35 anos, decidiu sozinho protestar contra o elitismo e se jogou no rio para atrapalhar a competição. Com isso, crescem os temores que as milhões de pessoas que acompanharão as provas olímpicas em Londres tomem individualmente atitudes semelhantes.

O presidente do Comitê Olímpico Britânico e membro do comitê organizador dos Jogos de Londres, Colin Moynihan, classificou de "idiota" a atitude de Oldfield, mas revelou preocupação com outros "idiotas" durante a Olimpíada. Aproveitou também para justificar os estratosféricos gastos com segurança.

"É o por isso que todas as medidas de segurança precisam ser implementadas, para minimizar a chance de isso acontecer. Você nunca pode removê-la completamente, mas pode fazer todo o possível para proteger os atletas, minimizando as chances", disse Moynihan.

O temor maior da organização dos jogos é nas provas abertas, casos do remo, da maratona aquática, da maratona e do ciclismo de estrada. Uma invasão já marcou o fim dos Jogos de Atenas, em 2004, quando o maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro da Silva, que liderava a prova, foi agarrado pelo padre irlandês Cornelius Horan, que furou a barreira policial sem dificuldades e se jogou sobre o corredor. O brasileiro perdeu tempo, foi ultrapassado, e acabou com o bronze olímpico.

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A preocupação maior se dá porque o protesto não foi algo orquestrado. Ao que tudo indica, um cidadão britânico, Trenton Oldfield, de 35 anos, decidiu sozinho protestar contra o elitismo e se jogou no rio para atrapalhar a competição. Com isso, crescem os temores que as milhões de pessoas que acompanharão as provas olímpicas em Londres tomem individualmente atitudes semelhantes.

O presidente do Comitê Olímpico Britânico e membro do comitê organizador dos Jogos de Londres, Colin Moynihan, classificou de "idiota" a atitude de Oldfield, mas revelou preocupação com outros "idiotas" durante a Olimpíada. Aproveitou também para justificar os estratosféricos gastos com segurança.

"É o por isso que todas as medidas de segurança precisam ser implementadas, para minimizar a chance de isso acontecer. Você nunca pode removê-la completamente, mas pode fazer todo o possível para proteger os atletas, minimizando as chances", disse Moynihan.

O temor maior da organização dos jogos é nas provas abertas, casos do remo, da maratona aquática, da maratona e do ciclismo de estrada. Uma invasão já marcou o fim dos Jogos de Atenas, em 2004, quando o maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro da Silva, que liderava a prova, foi agarrado pelo padre irlandês Cornelius Horan, que furou a barreira policial sem dificuldades e se jogou sobre o corredor. O brasileiro perdeu tempo, foi ultrapassado, e acabou com o bronze olímpico.

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