Protesto por direitos gays na Rússia termina com prisões
Partidários dos direitos gays realizaram vários pequenos protestos desde a adoção, em junho, de uma lei que proíbe "propaganda" homossexual dirigida a menores
Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2013 às 14h48.
São Petersburgo - A polícia prendeu 67 pessoas após uma briga entre ativistas de direitos gays e seus adversários durante uma manifestação na cidade russa de São Petersburgo neste sábado.
Partidários dos direitos gays na Rússia realizaram vários pequenos protestos desde a adoção, em junho, de uma lei que proíbe "propaganda" homossexual dirigida a menores. Críticos dizem que a lei limita a liberdade de reunião e de expressão dos homossexuais.
O assunto tem despertado atenção internacional crescente enquanto a Rússia se prepara para sediar as Olimpíadas de Inverno em Sochi no ano que vem. Os ativistas pediram a participantes e patrocinadores que boicotem os jogos em repúdio à lei.
O distúrbio no centro de São Petersburgo começou depois que um grupo de cerca de 15 ativistas de direitos gays tentou realizar uma manifestação para marcar o Dia Internacional da Saída - data criada para encorajar os homossexuais a se assumirem como gays.
Eles eram numericamente muito inferiores aos manifestantes anti-gay, muitos deles vestidos como cossacos e padres ortodoxos, e que haviam ocupado o local planejado para a demonstração. Também havia entre eles muitas idosas entoando orações russas ortodoxas.
"Os homofóbicos interromperam a ação com a ajuda da polícia", disse Natalia Tsymbalova, uma das organizadoras da manifestação.
Outra manifestante, chamada Maria, disse à Reuters que quando uma colega tentou abrir uma bandeira com as cores do arco-íris, foi derrubada e teve a bandeira arrancada de suas mãos.
Um representante da polícia disse à Reuters que 67 pessoas foram detidas, entre eles tanto ativistas de direitos gays quanto seus adversários.
O presidente russo, Vladimir Putin, negou que a nova lei objetiva reprimir os direitos dos homossexuais. As pesquisas de opinião dão a entender que a lei tem o apoio da maioria dos russos, incluindo muitos fiéis e conservadores ortodoxos, que vêem a homossexualidade como um pecado.
São Petersburgo - A polícia prendeu 67 pessoas após uma briga entre ativistas de direitos gays e seus adversários durante uma manifestação na cidade russa de São Petersburgo neste sábado.
Partidários dos direitos gays na Rússia realizaram vários pequenos protestos desde a adoção, em junho, de uma lei que proíbe "propaganda" homossexual dirigida a menores. Críticos dizem que a lei limita a liberdade de reunião e de expressão dos homossexuais.
O assunto tem despertado atenção internacional crescente enquanto a Rússia se prepara para sediar as Olimpíadas de Inverno em Sochi no ano que vem. Os ativistas pediram a participantes e patrocinadores que boicotem os jogos em repúdio à lei.
O distúrbio no centro de São Petersburgo começou depois que um grupo de cerca de 15 ativistas de direitos gays tentou realizar uma manifestação para marcar o Dia Internacional da Saída - data criada para encorajar os homossexuais a se assumirem como gays.
Eles eram numericamente muito inferiores aos manifestantes anti-gay, muitos deles vestidos como cossacos e padres ortodoxos, e que haviam ocupado o local planejado para a demonstração. Também havia entre eles muitas idosas entoando orações russas ortodoxas.
"Os homofóbicos interromperam a ação com a ajuda da polícia", disse Natalia Tsymbalova, uma das organizadoras da manifestação.
Outra manifestante, chamada Maria, disse à Reuters que quando uma colega tentou abrir uma bandeira com as cores do arco-íris, foi derrubada e teve a bandeira arrancada de suas mãos.
Um representante da polícia disse à Reuters que 67 pessoas foram detidas, entre eles tanto ativistas de direitos gays quanto seus adversários.
O presidente russo, Vladimir Putin, negou que a nova lei objetiva reprimir os direitos dos homossexuais. As pesquisas de opinião dão a entender que a lei tem o apoio da maioria dos russos, incluindo muitos fiéis e conservadores ortodoxos, que vêem a homossexualidade como um pecado.