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Promotoria turca pede extradição de 18 sauditas detidos por caso Khashoggi

O presidente turco afirmou que a Arábia Saudita deve extraditar os suspeitos para "limpar a mancha da suspeita"

Khashoggi: a promotoria de Istambul comanda a investigação do assassinato do jornalista saudita (Osman Orsal/Reuters)

Khashoggi: a promotoria de Istambul comanda a investigação do assassinato do jornalista saudita (Osman Orsal/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de outubro de 2018 às 14h10.

Istambul - A Promotoria de Istambul, que comanda a investigação do assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, expediu nesta sexta-feira a solicitação formal de extradição dos 18 cidadãos sauditas supostamente envolvidos no caso e detidos em Riad.

O escritório do promotor enviou o pedido de extradição através do Ministério de Justiça ao departamento de Exteriores turco, para que este a envie à Justiça da Arábia Saudita, informou a agência local "Anadolu".

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, insistiu hoje em que a única maneira que Riad tem de "limpar a mancha da suspeita" do assassinato de Khashoggi é extraditar os suspeitos para que sejam julgados na Turquia.

O ministro de Exteriores turco, Mevlüt Çavusoglu, ressaltou ontem que, mesmo que o consulado em Istambul onde foi cometido supostamente o assassinato seja território saudita, segundo a Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, o mesmo tratado prevê que os suspeitos de um crime sejam julgados no país no qual fica a delegação.

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