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Promotoria pede 9 anos de prisão para bailarino do Bolshoi

Bailarino se declarou inocente da acusação de ordenar o ataque, o qual expôs rivalidades nos bastidores de uma das maiores instituições culturais da Rússia

Bailarino Pavel Dmitrichenko: ataque com ácido quase deixou cego o diretor artístico do Balé Bolshoi (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 11h07.

Moscou - Promotores públicos russos pediram nesta sexta-feira que seja imposta a pena de nove anos de prisão para um bailarino acusado de planejar um ataque com ácido que quase deixou cego o diretor artístico do Balé Bolshoi.

O bailarino Pavel Dmitrichenko se declarou inocente da acusação de ordenar o ataque, em janeiro, o qual expôs rivalidades nos bastidores de uma das maiores instituições culturais da Rússia . A promotoria poderia ter pedido no máximo pena de 12 anos.

A promotora Yulia Shumovskaya solicitou ainda dez anos de prisão para Yuri Zarutsky, acusado de ter jogado o ácido no rosto de Sergei Filin, e seis anos para Andrei Lipatov, indiciado por ter conduzido Zarutsky até o local do ataque, e depois o levado embora.

"O motivo de Dmitrichenko era um conflito entre Filin e Dmitrichenko", disse Yulia a um tribunal de Moscou, ao afirmar que a disputa foi causada pela decepção do bailarino por Filin não lhe ter dado bons papéis no Bolshoi.

A advogada de Filin, Natalia Zhivotkova, disse: "Todos os réus são culpados e, do meu ponto de vista, não merecem comiseração nenhuma." Dmitrichenko, confinado a uma jaula na corte com os outros dois réus, permaneceu impassível e não mostrou nenhuma emoção quando Yulia falava. Zarutsky e Lipatov olhavam para o chão.

O caso manchou a reputação do Bolshoi, que fez mudanças em sua administração para tentar fazer com que o palco volte a ser o centro das atenções.

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O bailarino Pavel Dmitrichenko se declarou inocente da acusação de ordenar o ataque, em janeiro, o qual expôs rivalidades nos bastidores de uma das maiores instituições culturais da Rússia . A promotoria poderia ter pedido no máximo pena de 12 anos.

A promotora Yulia Shumovskaya solicitou ainda dez anos de prisão para Yuri Zarutsky, acusado de ter jogado o ácido no rosto de Sergei Filin, e seis anos para Andrei Lipatov, indiciado por ter conduzido Zarutsky até o local do ataque, e depois o levado embora.

"O motivo de Dmitrichenko era um conflito entre Filin e Dmitrichenko", disse Yulia a um tribunal de Moscou, ao afirmar que a disputa foi causada pela decepção do bailarino por Filin não lhe ter dado bons papéis no Bolshoi.

A advogada de Filin, Natalia Zhivotkova, disse: "Todos os réus são culpados e, do meu ponto de vista, não merecem comiseração nenhuma." Dmitrichenko, confinado a uma jaula na corte com os outros dois réus, permaneceu impassível e não mostrou nenhuma emoção quando Yulia falava. Zarutsky e Lipatov olhavam para o chão.

O caso manchou a reputação do Bolshoi, que fez mudanças em sua administração para tentar fazer com que o palco volte a ser o centro das atenções.

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