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Promotores descobrem armação contra Strauss-Kahn

Segundo o jornal New York Times, a suposta vítima que acusa o ex-diretor do FMI de agressão sexual mentiu

Strauus-Kahn pode ser libertado de sua prisão domiciliar diante das novas evidências, noticiou o jornal (Allan Tannenbaum/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 08h36.

Washington - A ação penal contra o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn, acusado de agressão sexual, está a ponto de cair, após a promotoria descobrir que a suposta vítima mentiu sobre o incidente, revela nesta sexta-feira o jornal New York Times.

Segundo o jornal, os promotores duvidam do testemunho da suposta vítima de Strauss-Kahn e consideram que a camareira mentiu repetidas vezes desde o dia 14 de maio, quando ocorreu o incidente em um quarto de hotel em Nova York.

Foi apurado que algumas pessoas fizeram depósitos em dinheiro - que somaram 100 mil dólares - na conta bancária da suposta vítima nos últimos dois anos, e os promotores teriam conversas gravadas da camareira com indivíduos sobre o pagamento pela acusação de agressão sexual, destaca o jornal.

A polícia descobriu ainda supostos vínculos da vítima, uma guineana de 32 anos, com atividade criminosa, incluindo lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. A mulher também teria mentido para obter seu visto de permenência nos Estados Unidos.

Segundo New York Times, deve haver um giro extraordinário no caso e o ex-diretor-gerente do FMI pode ser, inclusive, libertado de sua prisão domiciliar diante das novas evidências.

Os promotores provavelmente dirão nesta sexta-feira, quando Strauss-Kahn comparecer a uma audiência antecipada, que "o caso tem problemas", revela o jornal.

"É um desastre, um desastre para ambas as partes", disse um funcionário ao jornal.

Strauss-Kahn, de nacionalidade francesa, sempre negou as acusações de estupro e agressão sexual contra a camareira, que alegou ter sido atacada quando trabalhava em um hotel de Manhattan.

Após ser detido em um avião quando se preparava para voltar à França, DSK passou duas noites em uma delegacia do Harlem e quatro na prisão de Rikers Island, antes de conseguiu mudar para prisão domiciliar em um luxuoso apartamento de Manhattan, depois de pagar uma fiança de 1 milhão de dólares.

Além de pagar esse montante milionário, o ex-diretor do FMI foi obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica, restringir-se a um regime de saídas e visitas muito rígido e entregar todos seus documentos de viagem.

Strauss-Kahn renunciou a seu cargo no FMI poucos dias depois de sua prisão.

A ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, foi eleita na terça-feira como sua substituta.

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Segundo o jornal, os promotores duvidam do testemunho da suposta vítima de Strauss-Kahn e consideram que a camareira mentiu repetidas vezes desde o dia 14 de maio, quando ocorreu o incidente em um quarto de hotel em Nova York.

Foi apurado que algumas pessoas fizeram depósitos em dinheiro - que somaram 100 mil dólares - na conta bancária da suposta vítima nos últimos dois anos, e os promotores teriam conversas gravadas da camareira com indivíduos sobre o pagamento pela acusação de agressão sexual, destaca o jornal.

A polícia descobriu ainda supostos vínculos da vítima, uma guineana de 32 anos, com atividade criminosa, incluindo lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. A mulher também teria mentido para obter seu visto de permenência nos Estados Unidos.

Segundo New York Times, deve haver um giro extraordinário no caso e o ex-diretor-gerente do FMI pode ser, inclusive, libertado de sua prisão domiciliar diante das novas evidências.

Os promotores provavelmente dirão nesta sexta-feira, quando Strauss-Kahn comparecer a uma audiência antecipada, que "o caso tem problemas", revela o jornal.

"É um desastre, um desastre para ambas as partes", disse um funcionário ao jornal.

Strauss-Kahn, de nacionalidade francesa, sempre negou as acusações de estupro e agressão sexual contra a camareira, que alegou ter sido atacada quando trabalhava em um hotel de Manhattan.

Após ser detido em um avião quando se preparava para voltar à França, DSK passou duas noites em uma delegacia do Harlem e quatro na prisão de Rikers Island, antes de conseguiu mudar para prisão domiciliar em um luxuoso apartamento de Manhattan, depois de pagar uma fiança de 1 milhão de dólares.

Além de pagar esse montante milionário, o ex-diretor do FMI foi obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica, restringir-se a um regime de saídas e visitas muito rígido e entregar todos seus documentos de viagem.

Strauss-Kahn renunciou a seu cargo no FMI poucos dias depois de sua prisão.

A ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, foi eleita na terça-feira como sua substituta.

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