Exame Logo

Promotor egípcio recebe queixas contra Mursi

O sistema legal egípcio permite que promotores investiguem relatos feitos pela polícia ou por qualquer membro do público, mas as acusações formais podem demorar

Manifestante contra o presidente do Egito, Mohamed Mursi, segura um sapato e uma cabeça de cordeiro durante manifestação ao frente ao palácio presidencial no Cairo (REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2013 às 12h10.

Cairo - A Promotoria Pública do Egito disse neste sábado que recebeu relatos acusando o presidente deposto Mohamed Mursi e outros líderes da Irmandade Muçulmana por espionagem, incitação de mortes de manifestantes e dano à economia do país.

A Promotoria Pública informou em comunicado que está investigando as queixas para preparar um processo em que os acusados sejam interrogados. O órgão não disse quem fez as queixas.

O sistema legal egípcio permite que promotores investiguem relatos feitos pela polícia ou por qualquer membro do público, mas as acusações formais podem demorar dias ou meses. Promotores raramente emitem comunicados baseados em queixas antes de as acusações formais serem feitas.

O comunicado identificou outras oito figuras islâmicas, incluindo o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, e o vice-líder do partido que a representa, Essam El-Erian.

Mursi foi levado incomunicável a um local não revelado depois que os militares o retiraram do poder em 3 de julho. Badie e El-Erian estão entre as autoridades da Irmandade que estão sendo procuradas por acusações de incitação à violência.

Os Estados Unidos e outros países ocidentais pediram que as autoridades provisórias soltem Mursi e interrompam as prisões de outros membros da Irmandade.

Os militares dizem que a remoção de Mursi, primeiro presidente eleito livremente no Egito, foi justificada, depois que milhões de pessoas fizeram passeatas contra ele. A Irmandade denunciou o que chama de golpe militar.

Veja também

Cairo - A Promotoria Pública do Egito disse neste sábado que recebeu relatos acusando o presidente deposto Mohamed Mursi e outros líderes da Irmandade Muçulmana por espionagem, incitação de mortes de manifestantes e dano à economia do país.

A Promotoria Pública informou em comunicado que está investigando as queixas para preparar um processo em que os acusados sejam interrogados. O órgão não disse quem fez as queixas.

O sistema legal egípcio permite que promotores investiguem relatos feitos pela polícia ou por qualquer membro do público, mas as acusações formais podem demorar dias ou meses. Promotores raramente emitem comunicados baseados em queixas antes de as acusações formais serem feitas.

O comunicado identificou outras oito figuras islâmicas, incluindo o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, e o vice-líder do partido que a representa, Essam El-Erian.

Mursi foi levado incomunicável a um local não revelado depois que os militares o retiraram do poder em 3 de julho. Badie e El-Erian estão entre as autoridades da Irmandade que estão sendo procuradas por acusações de incitação à violência.

Os Estados Unidos e outros países ocidentais pediram que as autoridades provisórias soltem Mursi e interrompam as prisões de outros membros da Irmandade.

Os militares dizem que a remoção de Mursi, primeiro presidente eleito livremente no Egito, foi justificada, depois que milhões de pessoas fizeram passeatas contra ele. A Irmandade denunciou o que chama de golpe militar.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoMohamed MursiPolíticosProtestosProtestos no mundo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame