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Produtores de arroz da Colômbia pedem atenção do governo

Os produtores de arroz colombianos pediram mais atenção do governo para superar a crise do setor agropecuário

Cultivo de arroz: arroz é um produto sensível e estratégico para a segurança alimentar do país, disse o presidente da Junta Diretiva da Federação Nacional de Arrozeiros (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 09h41.

Bogotá - Os produtores de arroz colombianos pediram nesta quinta-feira mais atenção do governo para superar a crise do setor agropecuário, que atribuíram em parte ao contrabando, à valorização da moeda local e aos tratados de livre-comércio.

Os problemas do setor foram o foco dos discursos na inauguração do 34º Congresso Nacional de Arrozeiros, na noite passada em Bogotá, que até a próxima sexta-feira analisará a situação e perspectivas do setor.

"Temos graves problemas com o contrabando de arroz da Venezuela e com o tratado de livre comércio assinado com os Estados Unidos", disse o presidente da Junta Diretiva da Federação Nacional de Arrozeiros (Fedearroz), Gonzalo Sarmiento Gomez.

O dirigente criticou as "ajudas assistencialistas" do governo aos arrozeiros, que não servem para resolver os problemas estruturais do setor e disse que esse dinheiro seria melhor aproveitado se fosse destinado a projetos para melhorar a competitividade.

"O arroz é um produto sensível e estratégico para a segurança alimentar do país", disse Sarmiento, que pediu para o Governo aplicar medidas concretas para ajudar o setor a sair da crise.

Essas medidas, segundo ele, são políticas de crédito adequadas, como por exemplo promover o desenvolvimento de distritos de irrigação e obras de infraestrutura para melhorar a logística, o investimento em ciência e tecnologia e em capital humano, redução da carga tributária e restauração da ordem pública que começou a se deteriorar em algumas regiões.

Já o gerente geral da Fedearroz, Rafael Hernandez Lozano, afirmou que "o Estado deve voltar seus esforços ao setor agropecuário", o que segundo ele, foi um estabilizador da economia colombiana durante décadas.

"O Estado não pode permitir a destruição de 500 mil empregos gerados pelo setor nacional de arroz", disse Hernandez.

Na abertura do congresso discursou também o presidente da Sociedade de Agricultores da Colômbia (SAC), Rafael Mejía, que disse que a crise do setor arrozeiro não é isolada, mas afeta todo o campo, e pediu a construção de uma política agrária de Estado que esteja à margem de interesses políticos.

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Bogotá - Os produtores de arroz colombianos pediram nesta quinta-feira mais atenção do governo para superar a crise do setor agropecuário, que atribuíram em parte ao contrabando, à valorização da moeda local e aos tratados de livre-comércio.

Os problemas do setor foram o foco dos discursos na inauguração do 34º Congresso Nacional de Arrozeiros, na noite passada em Bogotá, que até a próxima sexta-feira analisará a situação e perspectivas do setor.

"Temos graves problemas com o contrabando de arroz da Venezuela e com o tratado de livre comércio assinado com os Estados Unidos", disse o presidente da Junta Diretiva da Federação Nacional de Arrozeiros (Fedearroz), Gonzalo Sarmiento Gomez.

O dirigente criticou as "ajudas assistencialistas" do governo aos arrozeiros, que não servem para resolver os problemas estruturais do setor e disse que esse dinheiro seria melhor aproveitado se fosse destinado a projetos para melhorar a competitividade.

"O arroz é um produto sensível e estratégico para a segurança alimentar do país", disse Sarmiento, que pediu para o Governo aplicar medidas concretas para ajudar o setor a sair da crise.

Essas medidas, segundo ele, são políticas de crédito adequadas, como por exemplo promover o desenvolvimento de distritos de irrigação e obras de infraestrutura para melhorar a logística, o investimento em ciência e tecnologia e em capital humano, redução da carga tributária e restauração da ordem pública que começou a se deteriorar em algumas regiões.

Já o gerente geral da Fedearroz, Rafael Hernandez Lozano, afirmou que "o Estado deve voltar seus esforços ao setor agropecuário", o que segundo ele, foi um estabilizador da economia colombiana durante décadas.

"O Estado não pode permitir a destruição de 500 mil empregos gerados pelo setor nacional de arroz", disse Hernandez.

Na abertura do congresso discursou também o presidente da Sociedade de Agricultores da Colômbia (SAC), Rafael Mejía, que disse que a crise do setor arrozeiro não é isolada, mas afeta todo o campo, e pediu a construção de uma política agrária de Estado que esteja à margem de interesses políticos.

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