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Produção de petróleo cai 4,6% em julho, diz Petrobras

A produção de todos os campos da petrolífera no Brasil em julho foi de 1,888 milhão de barris por dia

Funcionários da Petrobras na Bacia de Campos: segundo a estatal, a redução no mês foi consequência de paradas programadas de plataformas na Bacia de Campos (Germano Lüders/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 07h59.

São Paulo - A Petrobras informa que a produção de petróleo (óleo, mais líquido de gás natural - LGN) de todos os campos da Petrobras no Brasil em julho foi de 1,888 milhão de barris por dia (bpd), volume 4,6% abaixo do produzido no mês anterior (1,979 milhão de barris).

Incluída a parcela operada pela empresa para seus parceiros, a produção exclusiva de petróleo no Brasil chegou a 1,946 milhão de bpd, indicando uma redução de 4,7% em relação a junho.

Segundo a estatal, a redução no mês foi consequência de paradas programadas de plataformas na Bacia de Campos (P-40, localizada no campo de Marlim Sul, P-20 em Marlim, PPM-1 em Pampo e FPSO-RJ em Espadarte), além da conclusão do Teste de Longa Duração (TLD) no campo de Sapinhoá Norte, no pré-sal da Bacia de Santos, operado pela unidade itinerante de produção FPSO Cidade de São Vicente. Esta unidade iniciará, em setembro, um novo TLD na área de Lula Extremo Sul.

A produção total (petróleo e gás natural) da Petrobras no Brasil, em julho, atingiu a média de 2,282 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), volume 4,9% abaixo do produzido em junho.

Incluída a parcela operada pela Petrobras para empresas parceiras, o volume total produzido em julho foi de 2,386 milhões de boe/d, 4,1% menor do que no mês anterior.

Somado à produção da empresa no exterior, o volume total de petróleo mais gás natural atingiu, em julho, a média de 2,490 milhões de boe/d, 4,9% abaixo da produção total de junho.

A empresa detalha que a plataforma P-63, primeira unidade de produção do projeto Papa Terra, na Bacia de Campos, concluiu as obras de adaptação a novo layout submarino rigorosamente no prazo e já está na locação definitiva. "Ela está sendo conectada às linhas de ancoragem e o primeiro óleo produzido deverá ocorrer no dia 23 de outubro", explica.

Conforme a Petrobras, prossegue, ainda, o processo de instalação da bóia de sustentação de risers (BSR) dos poços de Sapinhoá, para o FPSO Cidade de São Paulo. Em sequência, serão iniciadas as operações de instalação do BSR do campo de Lula Nordeste para o FPSO Cidade de Paraty. "Estas operações contribuirão, conjuntamente com a entrada das demais plataformas previstas para o 2º semestre/2013 (P55, P58 e P61), para o crescimento próximo e sustentável da produção da Petrobras", afirma a companhia em nota.


Gás natural

A produção de gás natural - sem liquefeito - dos campos da companhia no Brasil em junho foi de 62,717 milhões de metros cúbicos por dia e a produção total de gás, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros, foi de 69,858 milhões de metros cúbicos por dia, mantendo os mesmos níveis dos volumes produzidos em junho.

Segundo a estatal, no mês de julho, foi atingido o recorde mensal de aproveitamento de gás, com a utilização de 94% do gás associado ao petróleo produzido.

Exterior

A produção total de petróleo e gás natural no exterior, em julho, foi de 208.598 boe/d, correspondendo a uma redução de 11,2% em relação ao mês de junho. Desse total, a produção de gás natural chegou a 15,618 milhões de metros cúbicos por dia, 1,3% acima do volume produzido em junho. Já a produção de óleo foi de 116.675 barris por dia, produção 19% abaixo na comparação com o mês anterior.

"O aumento na produção de gás deveu-se à perfuração de novos poços no campo de El Mangrullo, na Argentina. Já a produção de óleo sofreu uma redução de 50% na Nigéria e em Angola, devido à constituição da empresa Petrobras Oil & Gas B.V. (PO&G), em regime de joint venture, com participação da Petrobras de 50%", explica a companhia.

A empresa detalha também que a produção total informada à ANP foi de 9.048.361,25 m? de óleo e 2.278.013,82 mil m? de gás em julho de 2013. Esta produção corresponde à produção total das concessões em que a Petrobras atua como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde a Petrobras não é operadora.

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São Paulo - A Petrobras informa que a produção de petróleo (óleo, mais líquido de gás natural - LGN) de todos os campos da Petrobras no Brasil em julho foi de 1,888 milhão de barris por dia (bpd), volume 4,6% abaixo do produzido no mês anterior (1,979 milhão de barris).

Incluída a parcela operada pela empresa para seus parceiros, a produção exclusiva de petróleo no Brasil chegou a 1,946 milhão de bpd, indicando uma redução de 4,7% em relação a junho.

Segundo a estatal, a redução no mês foi consequência de paradas programadas de plataformas na Bacia de Campos (P-40, localizada no campo de Marlim Sul, P-20 em Marlim, PPM-1 em Pampo e FPSO-RJ em Espadarte), além da conclusão do Teste de Longa Duração (TLD) no campo de Sapinhoá Norte, no pré-sal da Bacia de Santos, operado pela unidade itinerante de produção FPSO Cidade de São Vicente. Esta unidade iniciará, em setembro, um novo TLD na área de Lula Extremo Sul.

A produção total (petróleo e gás natural) da Petrobras no Brasil, em julho, atingiu a média de 2,282 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), volume 4,9% abaixo do produzido em junho.

Incluída a parcela operada pela Petrobras para empresas parceiras, o volume total produzido em julho foi de 2,386 milhões de boe/d, 4,1% menor do que no mês anterior.

Somado à produção da empresa no exterior, o volume total de petróleo mais gás natural atingiu, em julho, a média de 2,490 milhões de boe/d, 4,9% abaixo da produção total de junho.

A empresa detalha que a plataforma P-63, primeira unidade de produção do projeto Papa Terra, na Bacia de Campos, concluiu as obras de adaptação a novo layout submarino rigorosamente no prazo e já está na locação definitiva. "Ela está sendo conectada às linhas de ancoragem e o primeiro óleo produzido deverá ocorrer no dia 23 de outubro", explica.

Conforme a Petrobras, prossegue, ainda, o processo de instalação da bóia de sustentação de risers (BSR) dos poços de Sapinhoá, para o FPSO Cidade de São Paulo. Em sequência, serão iniciadas as operações de instalação do BSR do campo de Lula Nordeste para o FPSO Cidade de Paraty. "Estas operações contribuirão, conjuntamente com a entrada das demais plataformas previstas para o 2º semestre/2013 (P55, P58 e P61), para o crescimento próximo e sustentável da produção da Petrobras", afirma a companhia em nota.


Gás natural

A produção de gás natural - sem liquefeito - dos campos da companhia no Brasil em junho foi de 62,717 milhões de metros cúbicos por dia e a produção total de gás, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros, foi de 69,858 milhões de metros cúbicos por dia, mantendo os mesmos níveis dos volumes produzidos em junho.

Segundo a estatal, no mês de julho, foi atingido o recorde mensal de aproveitamento de gás, com a utilização de 94% do gás associado ao petróleo produzido.

Exterior

A produção total de petróleo e gás natural no exterior, em julho, foi de 208.598 boe/d, correspondendo a uma redução de 11,2% em relação ao mês de junho. Desse total, a produção de gás natural chegou a 15,618 milhões de metros cúbicos por dia, 1,3% acima do volume produzido em junho. Já a produção de óleo foi de 116.675 barris por dia, produção 19% abaixo na comparação com o mês anterior.

"O aumento na produção de gás deveu-se à perfuração de novos poços no campo de El Mangrullo, na Argentina. Já a produção de óleo sofreu uma redução de 50% na Nigéria e em Angola, devido à constituição da empresa Petrobras Oil & Gas B.V. (PO&G), em regime de joint venture, com participação da Petrobras de 50%", explica a companhia.

A empresa detalha também que a produção total informada à ANP foi de 9.048.361,25 m? de óleo e 2.278.013,82 mil m? de gás em julho de 2013. Esta produção corresponde à produção total das concessões em que a Petrobras atua como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde a Petrobras não é operadora.

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