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Procuradoria suíça apreendeu 9 terabytes de dados da Fifa

Operação faz parte de uma grande investigação sobre supostas irregularidades no processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 (Rússia) e 2022 (Catar)

Logo da FIFA, em Zurique: "até o momento, nossa equipe de investigação obteve evidências sobre 104 relações bancárias", afirmou procurador (FABRICE COFFRINI/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 08h34.

Berna - A Procuradoria-Geral da Suíça informou nesta quarta-feira que apreendeu cerca de nove terabytes de dados como parte de uma grande investigação sobre supostas irregularidades no processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 (Rússia) e 2022 (Catar).

"Nossa investigação é de grande complexidade e bastante substancial. Para dar um exemplo, a procuradoria apreendeu cerca de nove terabytes de dados", disse o procurador-geral suíço, Michael Lauber, em entrevista coletiva em Berna.

"Até o momento, nossa equipe de investigação obteve evidências sobre 104 relações bancárias. E saibam que cada relação bancária representa várias contas bancárias", acrescentou.

Lauber falou publicamente pela primeira vez desde que a procuradoria apreendeu dados e documentos armazenados em sistemas de computadores da Fifa, no mês passado, como parte da investigação criminal relacionada à escolha das sedes das duas próximas Copas do Mundo.

A operação suíça foi deflagrada ao mesmo tempo que uma investigação do FBI sobre corrupção e subornos no futebol, na qual foram presos em Zurique vários dirigentes do esporte, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

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"Nossa investigação é de grande complexidade e bastante substancial. Para dar um exemplo, a procuradoria apreendeu cerca de nove terabytes de dados", disse o procurador-geral suíço, Michael Lauber, em entrevista coletiva em Berna.

"Até o momento, nossa equipe de investigação obteve evidências sobre 104 relações bancárias. E saibam que cada relação bancária representa várias contas bancárias", acrescentou.

Lauber falou publicamente pela primeira vez desde que a procuradoria apreendeu dados e documentos armazenados em sistemas de computadores da Fifa, no mês passado, como parte da investigação criminal relacionada à escolha das sedes das duas próximas Copas do Mundo.

A operação suíça foi deflagrada ao mesmo tempo que uma investigação do FBI sobre corrupção e subornos no futebol, na qual foram presos em Zurique vários dirigentes do esporte, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

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