Procuradoria expõe erros de Mubarak em audiência no Egito
Segundo a acusação, erros do antigo regime causaram a deterioração da situação no país antes da revolução egípcia
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 19h11.
Cairo - A Procuradoria egípcia expôs nesta terça-feira as decisões errôneas adotadas pelo regime do ex-presidente Hosni Mubarak e que desembocaram na revolução de 25 de janeiro, dentro de uma nova audiência do processo contra o ex-presidente.
Um dos advogados da acusação, Ashraf Atwa, disse à agência Efe que o procurador-geral, Mustafa Suleiman, relatou durante a sessão os erros do antigo regime que causaram a deterioração da situação no país antes da revolução egípcia.
Atwa afirmou que Suleiman lembrou principalmente 'a piora da situação social, política e econômica no país, a tentativa de Mubarak de passar o poder a seu filho Gamal e o uso por parte do Ministério do Interior da força excessiva contra os manifestantes'.
Segundo a mesma fonte, as alegações da procuradoria, que continuarão na quarta e depois na quinta-feira, estão divididas em duas partes: uma para as acusações relacionadas com o assassinato de manifestantes e outra para os supostos casos de corrupção cometidos pelo antigo regime.
Mubarak, de 83 anos, está sendo processado junto com seu ex-ministro do Interior Habib al Adli e seis de seus ajudantes por seu suposto envolvimento na morte de centenas de manifestantes que saíram às ruas do Egito desde o dia 25 de janeiro para pedir a saída do presidente, que finalmente renunciou no dia 11 de fevereiro.
Além disso, Mubarak é julgado por um suposto delito de corrupção com seus filhos, Gamal e Alaa. Todos os acusados estiveram presentes no julgamento.
Nesta terça-feira, a corte decidiu concluir a fase probatória do processo e escutar as alegações da acusação e da defesa como último passo antes de ditar sentença.
O julgamento estava suspenso desde o dia 30 de outubro por uma reivindicação dos advogados da acusação, que pretendiam recusar os juízes encarregados do caso. No entanto, a recusa foi rejeitada e o processo contra Mubarak retomado no dia 28 de dezembro.
Cairo - A Procuradoria egípcia expôs nesta terça-feira as decisões errôneas adotadas pelo regime do ex-presidente Hosni Mubarak e que desembocaram na revolução de 25 de janeiro, dentro de uma nova audiência do processo contra o ex-presidente.
Um dos advogados da acusação, Ashraf Atwa, disse à agência Efe que o procurador-geral, Mustafa Suleiman, relatou durante a sessão os erros do antigo regime que causaram a deterioração da situação no país antes da revolução egípcia.
Atwa afirmou que Suleiman lembrou principalmente 'a piora da situação social, política e econômica no país, a tentativa de Mubarak de passar o poder a seu filho Gamal e o uso por parte do Ministério do Interior da força excessiva contra os manifestantes'.
Segundo a mesma fonte, as alegações da procuradoria, que continuarão na quarta e depois na quinta-feira, estão divididas em duas partes: uma para as acusações relacionadas com o assassinato de manifestantes e outra para os supostos casos de corrupção cometidos pelo antigo regime.
Mubarak, de 83 anos, está sendo processado junto com seu ex-ministro do Interior Habib al Adli e seis de seus ajudantes por seu suposto envolvimento na morte de centenas de manifestantes que saíram às ruas do Egito desde o dia 25 de janeiro para pedir a saída do presidente, que finalmente renunciou no dia 11 de fevereiro.
Além disso, Mubarak é julgado por um suposto delito de corrupção com seus filhos, Gamal e Alaa. Todos os acusados estiveram presentes no julgamento.
Nesta terça-feira, a corte decidiu concluir a fase probatória do processo e escutar as alegações da acusação e da defesa como último passo antes de ditar sentença.
O julgamento estava suspenso desde o dia 30 de outubro por uma reivindicação dos advogados da acusação, que pretendiam recusar os juízes encarregados do caso. No entanto, a recusa foi rejeitada e o processo contra Mubarak retomado no dia 28 de dezembro.