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Procuradoria do Egito investigará 650 suspeitos de violência

Pelo menos 55 pessoas morreram quando soldados abriram fogo contra uma multidão que protestava contra a derrubada do presidente Mursi

Apoiadores do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi carregam o corpo de um manifestante morto em atos de violência em frente ao quartel da Guarda Republicana, no Cairo (Khaled Abdullah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 16h11.

Cairo - A Procuradoria-Geral do Egito começou nesta terça-feira a investigar 650 pessoas suspeitas de envolvimento na violência que matou dezenas em frente de um complexo militar no Cairo, na segunda-feira, informou a agência de notícias estatal.

Pelo menos 55 pessoas foram mortas na segunda-feira quando soldados abriram fogo contra uma multidão que protestava contra a derrubada do presidente Mohamed Mursi pelos militares, na semana passada.

A Irmandade Muçulmana, instituição a que Mursi pertence, e sobreviventes da violência disseram que estavam realizando pacificamente as preces da madrugada quando forças de segurança começaram a atirar contra eles, sem que tivessem sido provocadas.

Os militares afirmam que homens armados atacaram soldados na área ao redor do complexo da Guarda Republicana, causando a morte de um militar e ferimentos em outros 42.

A agência estatal egípcia de notícias Mena informou que os suspeitos estão sendo acusados de crimes como assassinato, tentativa de assassinato, "vandalismo", porte de armas e munição sem licença, obtenção de explosivos, comprometimento da segurança pública "com finalidade terrorista" e bloqueio de vias.

A notícia não especifica quem está sob investigação, mas se refere ao incidente como "um ataque de grupos terroristas contra soldados e oficiais das Forças Armadas".

O governo interino do Egito anunciou na segunda-feira ter formado um comitê judicial para investigar a matança, que aprofundou a turbulência política na qual o Egito está mergulhado desde o levante que em 2011 derrubou Hosni Mubarak.

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Pelo menos 55 pessoas foram mortas na segunda-feira quando soldados abriram fogo contra uma multidão que protestava contra a derrubada do presidente Mohamed Mursi pelos militares, na semana passada.

A Irmandade Muçulmana, instituição a que Mursi pertence, e sobreviventes da violência disseram que estavam realizando pacificamente as preces da madrugada quando forças de segurança começaram a atirar contra eles, sem que tivessem sido provocadas.

Os militares afirmam que homens armados atacaram soldados na área ao redor do complexo da Guarda Republicana, causando a morte de um militar e ferimentos em outros 42.

A agência estatal egípcia de notícias Mena informou que os suspeitos estão sendo acusados de crimes como assassinato, tentativa de assassinato, "vandalismo", porte de armas e munição sem licença, obtenção de explosivos, comprometimento da segurança pública "com finalidade terrorista" e bloqueio de vias.

A notícia não especifica quem está sob investigação, mas se refere ao incidente como "um ataque de grupos terroristas contra soldados e oficiais das Forças Armadas".

O governo interino do Egito anunciou na segunda-feira ter formado um comitê judicial para investigar a matança, que aprofundou a turbulência política na qual o Egito está mergulhado desde o levante que em 2011 derrubou Hosni Mubarak.

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