Prisioneiros de Guantánamo acompanharam a posse de Obama
"Detidos de Guantánamo têm acesso a televisão ao vivo via satélite e rádio e seguem com atenção os eventos mundiais", disse o porta-voz da base
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 20h38.
Washington - A posse do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , foi acompanhada por milhões de espectadores, mas talvez os mais inesperados tenham sido os prisioneiros da base militar americana de Guantánamo.
"Os detidos de Guantánamo têm acesso a televisão ao vivo via satélite e rádio e seguem com atenção os eventos mundiais, inclusive as eleições dos EUA e a posse", afirmou o capitão Robert Durand, porta-voz da base.
Segundo explicou em mensagem enviada à Agência Efe, os detidos também recebem jornais de todo o mundo, até mesmo em árabe e farsi, "normalmente com uma semana de atraso de sua publicação".
A base recebe a programação de rádio e televisão através do satélite Galaxy 19, "que oferece uma grande variedade de programas", em idiomas como árabe, inglês, russo e espanhol.
Quanto à programação, estes canais oferecem "uma ampla gama de notícias, esportes, programas familiares, religião, música artes e cultura", indicou Durand.
No entanto, um assessor cultural da base "seleciona" uma variedade de canais que são "culturalmente apropriados".
O capitão indicou que ver televisão "é uma decisão individual" dos prisioneiros e são os próprios detidos os que decidem qual canal querem ver.
A segunda posse de Obama foi menos seguida nas televisões e rádios dos EUA que a primeira, há quatro anos, com uma queda de 22% de espectadores, segundo uma pesquisa do Instituto Gallup.
O presidente Obama assinou um decreto após assumir o cargo em 2009 para fechar essa prisão, mas em 2010 teve que recuar pelas dificuldades logísticas, diplomáticas e judiciais do processo, assim como pela oposição dos republicanos.
No entanto, no primeiro dia de trabalho do segundo mandato de Obama, seu porta-voz Jay Carney, assegurou que "o presidente segue comprometido" a fechar a prisão de Guantánamo.
A base foi criada por seu antecessor, George W. Bush, para manter em cativeiro os detidos na guerra contra o terrorismo.
Washington - A posse do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , foi acompanhada por milhões de espectadores, mas talvez os mais inesperados tenham sido os prisioneiros da base militar americana de Guantánamo.
"Os detidos de Guantánamo têm acesso a televisão ao vivo via satélite e rádio e seguem com atenção os eventos mundiais, inclusive as eleições dos EUA e a posse", afirmou o capitão Robert Durand, porta-voz da base.
Segundo explicou em mensagem enviada à Agência Efe, os detidos também recebem jornais de todo o mundo, até mesmo em árabe e farsi, "normalmente com uma semana de atraso de sua publicação".
A base recebe a programação de rádio e televisão através do satélite Galaxy 19, "que oferece uma grande variedade de programas", em idiomas como árabe, inglês, russo e espanhol.
Quanto à programação, estes canais oferecem "uma ampla gama de notícias, esportes, programas familiares, religião, música artes e cultura", indicou Durand.
No entanto, um assessor cultural da base "seleciona" uma variedade de canais que são "culturalmente apropriados".
O capitão indicou que ver televisão "é uma decisão individual" dos prisioneiros e são os próprios detidos os que decidem qual canal querem ver.
A segunda posse de Obama foi menos seguida nas televisões e rádios dos EUA que a primeira, há quatro anos, com uma queda de 22% de espectadores, segundo uma pesquisa do Instituto Gallup.
O presidente Obama assinou um decreto após assumir o cargo em 2009 para fechar essa prisão, mas em 2010 teve que recuar pelas dificuldades logísticas, diplomáticas e judiciais do processo, assim como pela oposição dos republicanos.
No entanto, no primeiro dia de trabalho do segundo mandato de Obama, seu porta-voz Jay Carney, assegurou que "o presidente segue comprometido" a fechar a prisão de Guantánamo.
A base foi criada por seu antecessor, George W. Bush, para manter em cativeiro os detidos na guerra contra o terrorismo.