Prisioneiro libertado chega a centro médico militar nos EUA
Bowe Bergdahl passou cinco anos como prisioneiro de guerra do Taleban até ser libertado em maio
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2014 às 22h20.
San Antonio - O sargento norte-americano Bowe Bergdahl, que passou cinco anos como prisioneiro de guerra do <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/taleban">Taleban </a></strong>até ser libertado em maio, estava em condição estável em um hospital militar no Texas, nos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estados-unidos">Estados Unidos</a></strong>, e ainda não tinha se encontrado com seus pais, disseram autoridades militares nesta sexta-feira.</p>
Bergdahl, que chegou na madrugada desta sexta-feira da Alemanha em um avião militar, tinha condição física boa o suficiente para ser interrogado, mas ainda não foi informado sobre a controvérsia em torno da sua captura, disseram os funcionários.
"O que estamos tentando é fazê-lo reconhecer que as habilidades que usou para sobreviver nessa experiência penosa de cinco anos podem não ser saudáveis e funcionais agora", disse o coronel Bradley Poppen, um psicólogo do Exército, em entrevista coletiva à imprensa realizada perto do Centro Médico Brooke, em San Antonio, onde Bergdahl receberá cuidados.
Nenhum cronograma foi definido para a sua recuperação, disseram autoridades, que não quiseram dar mais detalhes sobre os contatos entre Bergdahl e a sua família a fim de respeitar a sua privacidade.
Enquanto o Exército também deu poucas informações sobre a saúde e o estado emocional de Bergdahl, os funcionários disseram que estavam satisfeitos com o seu estado físico no momento da chegada.
"Ele pareceu como qualquer sargento quando vê um general de duas estrelas: um pouco nervoso, mas ele parecia bem", disse o major-general Joseph DiSalvo.
Bergdahl caminhou até o hospital e estava se estabelecendo após um longo voo transatlântico da Alemanha.
Ele foi entregue para as forças dos EUA no Afeganistão em 31 de maio em troca da libertação de cinco líderes do Taleban detidos na prisão de Guantánamo, em Cuba. A sua libertação provocou uma onda de euforia que foi rapidamente substituída por um alvoroço político sobre o acordo com os militantes.